Sociedade

Operação policial no Rio tem feridos e bala perdida em ônibus; escolas e posto de saúde foram fechados

Centenas de agentes da Polícia Civil foram enviados ao Complexo da Penha, na zona norte da capital fluminense

Operação policial no Rio tem feridos e bala perdida em ônibus; escolas e posto de saúde foram fechados
Operação policial no Rio tem feridos e bala perdida em ônibus; escolas e posto de saúde foram fechados
Registro feito por morador mostra policiais chegando à comunidade da Penha em veículo do modelo 'Caveirão' – Imagem: Reprodução/X
Apoie Siga-nos no

Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas em meio a uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro no Complexo da Penha, uma das maiores comunidades do Rio, na Zona Norte da capital fluminense. Por conta dos tiroteios, escolas e postos de saúde da região ficaram fechados pela manhã.

Segundo o Voz das Comunidades, veículo jornalístico mantido por uma ONG que atua em favelas do Rio, uma das pessoas feridas, uma mulher de 22 anos, precisou passar por cirurgia após ser atingida por um tiro. Outras duas pessoas foram baleadas (incluindo um policial) e duas ficaram feridas por estilhaços.

Um tiro também atingiu um ônibus do BRT, o sistema de trânsito rápido. Ninguém foi atingido. Três linhas do BRT que passam pela região da Penha tiveram o serviço interrompido durante a operação policial. Os veículos voltaram a circular por volta das 8h10. Linhas de ônibus regulares também foram afetadas.

Vidraça de ônibus do BRT atingida por tiro na região da Penha, no Rio, nesta terça – Imagem: Reprodução/Voz das Comunidades

Segundo relatos de moradores, tiros já eram ouvidos por volta das 5h20. A ação policial desta terça faz parte da Operação Torniquete, realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro com a justificativa de repressão a roubos, furtos e receptação de cargas e veículos.

Pelo menos 17 escolas públicas tiveram as aulas suspensas, segundo as secretarias de educação Municipal e do Estado. Um posto de saúde ficou fechado.

Até a publicação desta reportagem, a Polícia Civil não tinha divulgado balanço da operação.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo