Sociedade

Operação policial na zona norte do Rio deixa 11 mortos

Entre eles, estão dez supostos criminosos e uma moradora de um bairro próximo à região

Operação policial na zona norte do Rio deixa 11 mortos
Operação policial na zona norte do Rio deixa 11 mortos
Blindado da polícia no meio da Vila Cruzeiro — Foto: Reprodução/TV Globo
Apoie Siga-nos no

Uma operação policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF ) realizada na manhã desta terça-feira 24 na região da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte do Rio, deixou 11 mortos.

Entre eles, estão dez supostos criminosos e uma moradora de um bairro próximo à região. Gabriele Ferreira da Cunha, de 41 anos, foi baleada na entrada da Chatuba, que fica ao lado da Vila Cruzeiro. Outras duas pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Getúlio Vargas, também na Penha.

A polícia afirmou que foi recebida a tiros por supostos criminosos no alto da favela quando se preparava para começar a operação, que busca localizar e capturar líderes criminosos do Comando Vermelho que estariam escondidos na região.

Segundo a polícia, lideranças da facção em outras favelas do Rio — como Jacarezinho, Mangueira, Providência e Salgueiro (São Gonçalo) — e até de estados do Norte e do Nordeste também estão abrigados na Penha.

Moradores relataram que começaram a ouvir tiros às 4h. O confronto fez com que 11 escolas da rede municipal fossem fechadas, segundo a Secretaria Municipal de Educação.

A Polícia informou que foram capturados onze fuzis, quatro pistolas e uma granada.

O Rio completou este mês um ano da operação policial mais mortal de sua história na favela do Jacarezinho, localizada a oito quilômetros da Vila Cruzeiro, em que 28 pessoas morreram.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo