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Operação da PF mira organização especializada em tráfico internacional de armas

A investigação aponta que o grupo trouxe 2 mil armas dos Estados Unidos para integrantes da facção Comando Vermelho

Operação da PF mira organização especializada em tráfico internacional de armas
Operação da PF mira organização especializada em tráfico internacional de armas
Apreensão de fuzis em 2017 deu início a investigação contra o grupo alvo da operação desta quinta – Foto: Divulgação
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Policiais federais e policiais civis do Rio de Janeiro fazem nesta quinta-feira 20 uma operação contra uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de armas. Além do cumprimento de 14 mandados de busca e operação na cidade do Rio, foi determinado o bloqueio e sequestro de bens em valores que, somados, chegam a 50 milhões de reais.

Segundo apuração da TV Globo, os principais alvos são o policial federal aposentado Josias João do Nascimento, que seria o chefe do grupo criminoso, e Frederik Barbieri, brasileiro condenado nos Estados Unidos por tráfico de armas e conhecido como “Senhor das Armas”.

Ainda de acordo com a emissora, um homem atirou contra os policiais em um dos endereços onde os agentes foram cumpridos os mandados de prisão. Ele tentou fugir, mas foi preso em flagrante.

A ação desta quinta é um desdobramento de uma longa investigação, iniciada em 2017 depois que 60 fuzis foram apreendidos no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, conhecido como Galeão. Parte desse armamento foi doada à Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Com o andamento das investigações, a Polícia Federal identificou um grupo criminoso responsável pelo envio de 2 mil fuzis dos Estados Unidos para uso por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho.

Segundo a corporação, “o verdadeiro líder da referida organização criminosa” usava pessoas físicas e jurídicas como laranjas para compra de imóveis e outros bens para lavagem do dinheiro obtido com o tráfico internacional de armas.

A PF trabalha no caso com apoio do Ministério Público Federal, da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

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