Sociedade

Obras de mobilidade para a Copa empacam

Item responsável por mais de 45% dos recursos até 2014 não iniciou 32 das 50 obras previstas

Presidenta Dilma Rousseff no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) direcionado para Mobilidade Urbana nas Grandes Cidades. Foto: Antonio Cruz/ABr
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Diferentemente de obras com mais visibilidade, como estádios e aeroportos, a mobilidade urbana ainda é acompanhada de longe por órgãos de controle e pela própria sociedade. No entanto, este é o item da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo de 2014 que apresenta o pior índice de execução, apenas 2,14%, segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU).

O atraso nas obras de mobilidade urbana nas cidades que sediaram os jogos da Copa se agravam quando avalia-se o vamor direcionado para este “tema”. Dos 27 bilhões de reais previstos para todas as obras da Copa, 12,4 bilhões de reais são para as obras de mobilidade.

Segundo a ONG Contas Abertas, para aprimorar a mobilidade urbana estão previstos 50 empreendimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As obras serão, em sua maior parte, custeadas por financiamentos federais que devem chegar a  7,9 bilhões de reais, sendo o restante bancado pelos governos estaduais e municipais.

No entanto, das 50 obras listadas na Matriz de Responsabilidades apenas 18 apresentam execução em pelo menos uma das fases, como por exemplo, projeto básico, desapropriações ou as obras em si. As 32 obras restantes, não possuem qualquer execução até o momento, de acordo com o Portal da CGU.

Acompanhe as obras de mobilidade previstas aqui.

Entre as unidades da federação, o Estado de São Paulo concentra as maiores aplicações de mobilidade urbana para a Copa 2014. Estão previstos R$ 1.881,5 milhões para a Construção do Monotrilho (Linha Ouro), ligando o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária, por meio de trens com tração elétrica e sustentação por pneus, que se desloca sobre uma viga com pneus laterais para guia e estabilização.

Os trens correrão em alturas com distâncias entre 12m e 15m do chão. O projeto compreende a ligação prioritária para Copa 2014, exatamente o trecho Aeroporto de Congonhas-Estação Morumbi da CPTM, com atendimento à zona hoteleira de São Paulo

Diferentemente de obras com mais visibilidade, como estádios e aeroportos, a mobilidade urbana ainda é acompanhada de longe por órgãos de controle e pela própria sociedade. No entanto, este é o item da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo de 2014 que apresenta o pior índice de execução, apenas 2,14%, segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU).

O atraso nas obras de mobilidade urbana nas cidades que sediaram os jogos da Copa se agravam quando avalia-se o vamor direcionado para este “tema”. Dos 27 bilhões de reais previstos para todas as obras da Copa, 12,4 bilhões de reais são para as obras de mobilidade.

Segundo a ONG Contas Abertas, para aprimorar a mobilidade urbana estão previstos 50 empreendimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As obras serão, em sua maior parte, custeadas por financiamentos federais que devem chegar a  7,9 bilhões de reais, sendo o restante bancado pelos governos estaduais e municipais.

No entanto, das 50 obras listadas na Matriz de Responsabilidades apenas 18 apresentam execução em pelo menos uma das fases, como por exemplo, projeto básico, desapropriações ou as obras em si. As 32 obras restantes, não possuem qualquer execução até o momento, de acordo com o Portal da CGU.

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