Sociedade

O adeus a Zilah Abramo

Políticos e ativistas lamentam a morte da socióloga de 92 anos, histórica militante dos direitos humanos

Avritzer: Dilma deveria ter convocado eleições (Arquivo/CartaCapital)
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Políticos e militantes de esquerda lamentaram a morte da socióloga Zilah Abramo, uma das fundadoras do PT, morta na noite da quinta-feira 16. Formada pela USP, casada durante 43 anos com Perseu Abramo, ela dedicou a vida à luta pelos direitos humanos no País, em especial durante a ditadura. Foi uma das integrantes do comitê que em 1978 coordenou o movimento pela anistia dos atingidos pelos atos do regime militar. A socióloga de 92 anos morreu em São Paulo.

No Twitter, a ex-presidenta Dilma Rousseff escreveu: ” Zilah Abramo brilha agora no céu dos grandes brasileiros, tal como Perseu Abramo e tantos outros dos nossos sonhadores. Meus sentimentos mais sinceros de gratidão e respeito à família Abramo, aos amigos e militantes do Partido dos Trabalhadores”.

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O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha também não poupou elogios. “Zilah Abramo é um símbolo para mim, para o meu partido e para a esquerda, assim como Perseu Abramo, que foi seu companheiro de anos. Zilah dedicou sua vida à luta pela democracia e pela igualdade social. Manifesto meus sinceros sentimentos pela sua passagem, mas tenho certeza de que seu brilho vai continuar nos iluminando de lá de cima. Zilah Presente!”, escreveu na rede social.

Em nota assinada por Gleisi Hoffmann, o PT desejou que “seu legado sirva de exemplo para as lutas que seguirão”.

Rogério Sottili, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, do qual Abramo participava, afirmou:”Zilah era, acima de tudo, uma guerreira. Para mim, pessoalmente, ela sempre foi uma grande inspiração. Sua história de vida e de luta jamais poderá ser esquecida por todos nós que, de todas as formas, lutamos pela democracia, pelos direitos humanos e pela liberdade de expressão no Brasil”.

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