Sociedade
Número de mortos por desabamento da ponte sobre o rio Tocantins chega a 11
Seis pessoas seguem desaparecidas, segundo a Marinha


Equipes de resgate localizaram no domingo 29 os corpos de mais duas vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre o Maranhão e o Tocantins. Chegou a 11 o número de mortos, segundo a Marinha. Seis pessoas seguem desaparecidas.
Nove corpos foram resgatados, enquanto outros dois foram localizados, mas ainda não haviam sido retirados do rio Tocantins até a atualização mais recente.
A ponte, que fazia parte da BR-226 e ligava Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desabou no domingo 22. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o desabamento ocorreu porque o vão central da estrutura cedeu. As circunstâncias do colapso ainda estão sob investigação.
Três dias depois do episódio, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), afirmou não haver risco de contaminação da água do Rio Tocantins.
Havia o receio de contaminação devido à queda de três caminhões que transportavam cerca de 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico.
Na quinta-feira 26, o supervisor de Emergência Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Caco Graça, endossou a afirmação de Brandão.
Em entrevista à TV Mirante, Graça informou que, no processo de retirada do material, é possível que uma quantidade pequena de produtos químicos tenha contato com a água, mas sem potencial de levar sérios riscos à vida humana e ao meio ambiente.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.