Sociedade

Natal teve pelo menos seis feminicídios por maridos ou ex-companheiros

Imprensa noticiou mortes a tiros e facadas contra mulheres no feriado

Ato de manifestantes em 8 de março de 2020, em São Paulo. Foto: Elineudo Meira/Fotos Públicas
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A imprensa noticiou pelo menos seis casos de feminicídio durante o Natal deste ano: Viviane Vieira do Amaral Arronezi, de 45 aos; Thalia Ferraz, 23; Evelaine Aparecida Ricardo, 29; Anna Paula Porfírio dos Santos, 45; Aline Arns, 38; e Loni Priebe de Almeida, 74.

 

Juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Viviane foi assassinada a facadas na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na quinta-feira 24. De acordo com a polícia, o autor do crime é o ex-marido dela, o engenheiro Paulo José Arronenzi, que foi preso e levado para a Delegacia de Homicídios. Ela foi esfaqueada na frente das três filhas do casal. O assassinato foi registrado em um vídeo.

Thalia Ferraz foi assassinada pelo ex-companheiro na frente de seus familiares, em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, também na noite de Natal. De acordo com o portal G1, o homem teria enviado uma mensagem para a vítima um dia antes do crime, com a pergunta “gosta de surpresa?”. Ela deixou dois filhos de três e seis anos.

Evelaine foi baleada na cabeça pelo namorado durante a ceia, disse a família da vítima, conforme reportado pelo Jornal Nacional, da TV Globo. O assassinato ocorreu em Campo Largo, cidade da região metropolitana de Curitiba, no Paraná. O suspeito do crime, Alexandre Rodrigo do Nascimento, está foragido.

Em Recife, o Diário de Pernambuco informou que Anna Paula morreu com dois tiros, um no rosto e um no peito, logo após a ceia de Natal. O autor do crime teria sido o próprio marido, Ademir Tavares de Oliveira, que é sargento reformado da Polícia Militar. Ele foi autuado em flagrante delito pelo crime de feminicídio e está preso.

Na cidade de Forquilhinha, em Santa Catarina, Aline Arns foi vítima de feminicídio na noite da sexta-feira 25, segundo a Prefeitura do Município. Aline era funcionária da Secretaria de Saúde. Em nota, no sábado 26, a administração lamentou o assassinato e prestou condolências à família.

Já Loni Priebe de Almeida levou um tiro na cabeça pelo ex-companheiro, que cometeu suicídio, segundo o jornal Extra. O crime ocorreu em Ibarama, no Rio Grande do Sul.

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