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Mulheres sem terra ocupam latifúndio em Goiás que era utilizado para exploração sexual e tráfico humano

Movimento cobra destinação da área, que pertenceu a grupo condenado por exploração sexual de mulheres, para a reforma agrária

Foto: MST - GO
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Na madrugada deste sábado 25, mais de 600 famílias do movimento Sem Terra ocuparam a Fazenda São Lukas, no município de Hidrolândia, em Goiás. A área, que foi integrada a União desde 2016, pertencia a um grupo criminoso condenado pelos crimes de exploração sexual e tráfico internacional de pessoas.

A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres em Terra, que ocorre em todos os estados do Brasil durante o mês de março.

Além da denuncia contra à exploração sexual das mulheres e adolescentes, a ocupação também busca que a terra tenha uma destinação produtiva. “Exigimos que está área, que antes era usada para violentar mulheres, seja destinada para o assentamento destas famílias, para que possamos produzir alimentos saudáveis e combater as violências”, destacou Patrícia Cristiane, da direção nacional do MST.

De acordo com o relatório Violência contra Meninas e Mulheres, do  Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre os anos de 2019 e 2022 os casos de feminicídios cresceram 121,4% em Goiás.

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