O Ministério Público Federal defendeu em manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral uma ampliação nas opções de declaração de gênero e orientação sexual nos cadastros de eleitores e candidatos.
O objetivo é incluir, por exemplo, o campo intersexo, além de consultar os eleitores sobre seu interesse ou não de divulgar esse tipo de informação. O MPF enviou seu parecer no âmbito de uma consulta apresentada por parlamentares à Justiça Eleitoral.
“Políticas efetivas de inclusão e proteção da população LGBTQIA+ requerem dados concretos para a real compreensão da sub-representação, sub-financiamento e violência política contra esse grupo”, enfatizou o vice-procurador-geral Eleitoral Alexandre Espinosa.
Ele defendeu que nos cadastros de eleitores e candidatos o campo destinado ao conceito de sexo biológico seja alterado de “gênero” para “sexo”, a fim de evitar constrangimento a pessoas com “gênero” e “identidade de gênero” diversos entre si.
Espinosa também pediu o acréscimo da opção intersexo, para contemplar as pessoas que não se encaixam nos conceitos biológicos de feminino e masculino.
Leia a íntegra do parecer:
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login