Sociedade

MP denuncia Maicol, suspeito de matar Vitória, pelos crimes de sequestro e feminicídio

Um total de quatro crimes foram atribuídos ao suspeito; a Polícia Civil informou a abertura de um novo inquérito para apurar se houve cúmplice na ocultação do cadáver

MP denuncia Maicol, suspeito de matar Vitória, pelos crimes de sequestro e feminicídio
MP denuncia Maicol, suspeito de matar Vitória, pelos crimes de sequestro e feminicídio
Créditos: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O Ministério Público de São Paulo denunciou Maicol Santos, acusado de matar a adolescente Vitória Souza, em Cajamar, pelos crimes de sequestro qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.

A denúncia foi encaminhada à Justiça nesta terça-feira 29. A Promotoria também pediu a conversão da prisão temporária, que venceria no dia 3 de maio, para prisão preventiva, sem prazo para de vencimento.

Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, considerados os agravantes em cada crime — feminicídio, que teve como agravantes o meio cruel empregado e motivo fútil — a pena pode chegar a 50 anos de prisão.

A Polícia Civil também informou a abertura de um novo inquérito policial para apurar a possível participação de uma terceira pessoa no crime de ocultação de cadáver.

“Nós temos uma amostra de perfil genético colhida do carro do suspeito e, caso outras provas surjam, esse conjunto probatório poderá nos levar à identificação desse copartícipe””, declarou o delegado de Polícia de Cajamar, Fabio Cenachi, durante coletiva de imprensa realizada nesta terça.

A adolescente Vitória Sousa foi morta no final de fevereiro, depois de deixar o trabalho e voltar de ônibus para casa. Seu corpo foi encontrado uma semana depois, em uma área de mata na cidade de Cajamar. O suspeito era conhecido da vítima e o trabalho da polícia aponta que ele perseguia Vitória.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo