Política
Ministra diz que fornecimento de alimentos está dentro da normalidade
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento diz que garante continuidade do abastecimento em todo país


Nesta quarta-feira 01, a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, rebateu a informação errada publicada pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e garantiu que o fornecimento de alimentos está em normalidade e “razoavelmente tranquilo”.
“Hoje temos no Brasil o abastecimento em todas as capitais em todas as cidades. Nós não temos nenhuma notícia de que esteja faltando qualquer tipo de alimento nas prateleiras dos supermercados ou das vendas”, assinalou. Segundo ela, é “missão” da sua pasta “cuidar do abastecimento, da produção e da distribuição do alimento.”
Desde o alastramento da epidemia do novo coronavírus no Brasil, Tereza Cristina tem dado garantias da continuidade do fornecimento de alimentos à população. Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa da safra de grãos 2020/2021 deve ser de 251,9 milhões de toneladas, 4,1% acima da colheita passada.
Apesar de assegurar que os produtos estão “saindo das porteiras”, sendo levados aos armazéns de estoque, seguindo para as fábricas de produtos agroindustriais e, por fim, estão disponíveis para os consumidores, a ministra salientou preocupação com as condições de trabalho de quem atua na cadeia do agronegócio, especialmente, com a segurança dos pequenos produtores, como os que fornecem leite. “Tem muita gente, mais de 1 milhão de produtores”, relatou.
Tereza Cristina descreveu ainda que, além do transporte das mercadorias, há preocupação quanto à circulação dos trabalhadores “Os produtores estão muito ansiosos quanto ao transporte entre os municípios.” Segundo ela, o ministério mantém contato com prefeituras, empresas e associações de produtores para troca de informações. O ministério editou ainda uma cartilha para pequenos agricultores como se previnir da covid-19.
Em apoio à pasta da Saúde, o Ministério da Agricultura disponibilizou 42 unidades da sua rede de laboratórios e 84 unidades da rede da Embrapa para fazer análises de mais de 76 mil amostras de exames clínicos para detecção do novo coronavírus.
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