Política

Marinha lança edital de concurso com 800 vagas após polêmica com vídeo

A remuneração será de 2.294,50 reais para os que se formarem

Marinha lança edital de concurso com 800 vagas após polêmica com vídeo
Marinha lança edital de concurso com 800 vagas após polêmica com vídeo
Fragata Rademaker (F49) - Reprodução/Marinha do Brasil/ Flickr
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A Marinha publicou nesta sexta-feira 6 o edital para um concurso de admissão às Escolas de Aprendizes-Marinheiros. Serão 800 vagas, com remuneração de 2.294,50 reais para os que se formarem e taxa de inscrição de 50 reais.

As inscrições começarão em 29 de janeiro e terminarão em 13 de fevereiro. A previsão é que a prova ocorra em 6 de abril de 2025.

As vagas estarão disponíveis para: Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará, em Fortaleza; Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco, em Olinda; Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo, em Vila Velha; e Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina, em Florianópolis.

Ao fazer a inscrição, o candidato apontará uma ordem de preferência das escolas e das áreas — as opções são Eletroeletrônica, Apoio e Mecânica.

Confira a divisão de vagas:


Para se inscrever, os candidatos devem atender a requisitos como ser brasileiro nato ou naturalizado, ter 18 anos completos e menos de 22 anos em 30 de junho de 2026 e ter concluído ou estar em fase de conclusão do 3º ano do ensino médio. As exigências completas estão no edital.

O curso se divide em duas fases: na primeira, destinada à formação militar-naval, o aluno, como aprendiz-marinheiro, receberá uma bolsa-auxílio de 1.303,90 reais; na segunda, voltada à especialização técnica, o aprendiz é promovido a grumete e o auxílio passa a ser de 1.398,30 reais. Após a formação, na graduação de marinheiro, a remuneração chega a 2.294,50 reais.

O edital vem à tona após a polêmica gerada por um vídeo em que a Marinha compara a vida de seus militares à de civis. A gravação, divulgada depois de o governo federal anunciar um pacote de corte de gastas que envolve mudanças na aposentadoria das Forças Armadas, insinua que civis teriam mais privilégios.

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