A manifestação favorável à greve geral começou no meio da tarde desta sexta-feira em São Paulo. Com gritos como “a nossa luta unificou, é estudante junto com trabalhador” o ato foi timidamente ganhando força. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Douglas Izzo, estima que 30 mil pessoas estiveram presentes.
Ao longo das horas, o clima foi ficando tenso. No início da noite, o confronto começou. No enfrentamento, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha foram utilizadas pela polícia. Estudantes foram detidos no meio da rua, vidros foram quebrados, forças policiais chegaram em grande quantidade para tentar conter o conflito que demorou a cessar. Devido ao acontecimento, o ato dispersou antes da chegada ao local marcado.
Estiveram presentes figuras como o ex-senador e vereador Eduardo Suplicy, o ex-candidato à Presidência Fernando Haddad, a presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann e o coordenador nacional do MTST Guilherme Boulos.
Suplicy declarou em entrevista a CartaCapital que considera muito importante e significativa a união entre estudantes e trabalhadores. Afirmou também que atos como o desta sexta-feira mostram o quanto o governo de Jair Bolsonaro tem como projeto acabar com direitos básicos para as duas categorias mais importantes do Brasil.
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