Lewandowski diz que fugitivos de Mossoró ainda estão próximos à penitenciária

Segundo o ministro, presos só não foram encontrados porque contam com ajuda externa; operação será mantida por tempo indeterminado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Foto: Tom Costa/MJSP

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que as investigações indicam que Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ainda se encontram próximos ao local da fuga.

“Tivemos uma reunião com todas as forças que estão trabalhando nas buscas. A operação ao meu juízo é uma operação que está se desenvolvendo até o momento com êxito. Nós temos indícios fortes da presença dos fugitivos na região. Temos hoje uma convicção de que os fugitivos se encontram aqui ainda“, afirmou o ministro.

A declaração foi concedida nesta quarta-feira 13, em entrevista coletiva realizada em Mossoró, no 29º dia de buscas pelos foragidos.

“As forças de segurança foram ao local com cães altamente treinados e esses cães confirmaram a presença em tempo recente desses fugitivos. Nós vamos manter a operação, da forma como ela está sendo levada”, ressaltou.

Lewandowski avaliou a operação como ‘exitosa’ até aqui. Ele ainda mencionou que os criminosos devem ter apoio externo, e por isso, não foram encontrados pela força-tarefa, que conta com mais de 500 agentes de segurança. “Estão sendo apoiados com roupas e alimentos”, avaliou.

“O resultado prático a meu ver é que eles não conseguiram escapar deste perímetro, eles estão cercados. Se não fosse a eficiência das polícias eles já estariam distantes. Embora não tenham sido recapturados, eles se mantêm nesse perímetro original”, repetiu o ministro.


Ao ser questionado por jornalistas, Lewandowski não informou o custo da operação. “Nós temos o custo dessa operação, que não é um custo baixo, mas o fato é que não podemos deixar a população local desamparada, então isso justifica o número de agentes de seguranças que estão aqui. Enquanto esse risco não se dissipar nós vamos manter esse efetivo.”

“Esses valores estão no orçamento e são para serem utilizados nessas operações. Não existe segurança pública, sobretudo em situações de emergência, sem custos elevados”, emendou.

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