Sociedade

Laudos apontam que voluntário da Coronavac morreu intoxicado por opioides e sedativos

‘Evento adverso grave’ não tem relação com a vacina

Divulgação/Instituto Butantan
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Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) concluem que a morte do voluntário da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac e pelo Instituto Butantan, teve como causa uma intoxicação aguda por agentes químicos, sem relação com a vacina.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira 12 pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Em nota, o órgão afirmou que “os resultados apontam que a morte se deu em consequência de uma intoxicação exógena por agentes químicos. Foram constatadas a presença de opioides, sedativos e álcool no sangue da vítima”.

Ainda de acordo com a SSP, “os laudos periciais dos institutos de Criminalística (IC) e Médico Legal (IML) do referido caso foram concluídos e encaminhados à autoridade policial do 93º DP (Jaguaré)”.

A morte do voluntário foi a justificativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao determinar, na segunda-feira 9, a interrupção dos estudos clínicos da Coronavac. Ao suspender os testes, a Anvisa usou o termo “evento adverso grave” como explicação para a medida. Na terça-feira 10, o diretor-presidente da agência, Antônio Barra Torres, afirmou que a decisão foi “técnica”.

Na quarta-feira 11, a agência autorizou a retomada dos testes. O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, celebrou a decisão. “Esperamos nesse momento andar com esse processo o mais rapidamente possível, pois sabemos que um dia com vacina faz diferença. Nós precisamos dessa vacina o quanto antes e por isso a nossa urgência na finalização desse estudo. Então, agradeço à nossa Anvisa pela compreensão e pela rapidez com que foi autorizada a retomada dos estudos clínicos”, afirmou Covas na quarta-feira.

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