Sociedade

Justiça Federal vai julgar réus do acidente do voo TAM 3054 em 2013

Entre os acusados pela morte de 197 pessoas, em 2007, estão uma ex-diretora da Anac e o vice-presidente da TAM

Justiça Federal vai julgar réus do acidente do voo TAM 3054 em 2013
Justiça Federal vai julgar réus do acidente do voo TAM 3054 em 2013
Apoie Siga-nos no

A Justiça Federal em São Paulo definiu para agosto de 2013 a audiência de instrução e o julgamento dos acusados como responsáveis pelo acidente aéreo envolvendo o avião da TAM, no voo JJ3054, em 2007. Em 17 de julho daquele ano, a aeronave Airbus A320 vinha de Porto Alegre para a capital paulista, quando por volta das 19h atravessou toda a pista de aterrizagem do Aeroporto de Congonhas antes de cruzar uma avenida nos arredores do estabelecimento e se chocar contra um prédio da própria TAM. Ao todo, 199 pessoas morreram no maior acidente da aviação brasileira.

Segundo o despacho do juiz federal da 8ª Vara Federal Criminal, responsável pelo julgamento, a sentença poderá ser proferida na ocasião.

A denúncia foi acolhida em julho de 2011, contra a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Maria Ayres Abreu, o vice-presidente de Operações da TAM, Alberto Fajerman e o diretor de segurança de voo da companhia, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro. Todos respondem pelo crime de “atentado contra a segurança de transporte aéreo”, na modalidade culposa.

 

Após a denúncia ser aceita, os réus foram intimados a apresentar defesa prévia. Nesta fase, a Justiça poderia absolver os acusados caso entedesse não ter havido crime, o que não ocorreu. De acordo com o despacho do juiz, “as alegações contidas nas respostas à acusação são incapazes de ensejar as absolvições sumárias dos acusados.” Por isso, o processo seguiu para a próxima fase.

A Justiça Federal em São Paulo definiu para agosto de 2013 a audiência de instrução e o julgamento dos acusados como responsáveis pelo acidente aéreo envolvendo o avião da TAM, no voo JJ3054, em 2007. Em 17 de julho daquele ano, a aeronave Airbus A320 vinha de Porto Alegre para a capital paulista, quando por volta das 19h atravessou toda a pista de aterrizagem do Aeroporto de Congonhas antes de cruzar uma avenida nos arredores do estabelecimento e se chocar contra um prédio da própria TAM. Ao todo, 199 pessoas morreram no maior acidente da aviação brasileira.

Segundo o despacho do juiz federal da 8ª Vara Federal Criminal, responsável pelo julgamento, a sentença poderá ser proferida na ocasião.

A denúncia foi acolhida em julho de 2011, contra a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Maria Ayres Abreu, o vice-presidente de Operações da TAM, Alberto Fajerman e o diretor de segurança de voo da companhia, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro. Todos respondem pelo crime de “atentado contra a segurança de transporte aéreo”, na modalidade culposa.

 

Após a denúncia ser aceita, os réus foram intimados a apresentar defesa prévia. Nesta fase, a Justiça poderia absolver os acusados caso entedesse não ter havido crime, o que não ocorreu. De acordo com o despacho do juiz, “as alegações contidas nas respostas à acusação são incapazes de ensejar as absolvições sumárias dos acusados.” Por isso, o processo seguiu para a próxima fase.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo