Sociedade
Junho deve ser mais quente e úmido que no ano passado em parte do Brasil; veja onde
O Centro-Sul, porém, deve ter alguns dias a mais de frio em comparação com o mesmo mês de 2024


O mês que inaugura o inverno chegou, mas a previsão dos institutos de meteorologia varia sobre a intensidade do frio na maior parte do Brasil.
O Climatempo prevê que o Centro-Sul deve ter alguns dias a mais de frio em comparação com o mesmo mês do ano passado, incluindo áreas de Mato Grosso do Sul e São Paulo, mas a maior parte do País caminha para um início de inverno quente.
Até a próxima segunda-feira 9, o Instituto Nacional de Meteorologia aponta temperaturas máximas elevadas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no oeste da região Sudeste, com a possibilidade de termômetros marcarem mais de 30°C.
Porém, o avanço de uma massa de ar frio desde a terça-feira 2 derruba as temperaturas no Rio Grande do Sul, levando o sul do estado a registrar 10°C até a sexta-feira 6. Santa Catarina e o leste do Paraná e de São Paulo também poderão registrar climas mais amenos.
Como fica a chuva no mês
Tipicamente, junho marca um período de seca para boa parte do Brasil, em especial no Centro-Sul.
Contudo, o MetSul indicou uma possível variação no cenário para São Paulo, com pontos do estado acumulando entre 100 e 150 mm de chuva até a segunda semana do mês – índices muito acima da média. Depois, a condição de tempo mais seco deve voltar a predominar, segundo o INMET.
No Nordeste, o cenário típico é outro, de chuvas fortes ao longo de toda a costa da região. As tempestades devem persistir nesta semana: o Climatempo aponta que, a partir da quarta-feira 4, pancadas de chuva forte devem atingir desde o sul da Bahia até o litoral leste do Rio Grande do Norte, incluindo as capitais Recife, João Pessoa e Natal.
Outra região em que as chuvas permanecem é o Norte, em especial pela atuação da Zona de Convergência Intertropical, que começa a perder força em meados de junho. Até lá, a força das precipitações faz o INMET colocar a região sob atenção para tempestades.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.