Mundo

Juliana Marins: Como será o resgate do corpo da brasileira, segundo o governo da Indonésia

A publicitária foi encontrada morta nesta terça-feira 24, quatro dias após ter sofrido uma queda durante uma trilha que levaria ao vulcão Rinjani

Juliana Marins: Como será o resgate do corpo da brasileira, segundo o governo da Indonésia
Juliana Marins: Como será o resgate do corpo da brasileira, segundo o governo da Indonésia
Juliana Marins foi encontrada morta quatro dias após acidente na Indonésia. Créditos: Divulgação Instagram
Apoie Siga-nos no

O governo da Indonésia afirmou que o corpo da turista brasileira Juliana Marins, que morreu após sofrer uma queda durante uma trilha a um vulcão, será resgatado nesta quarta 24, às 19h no horário de Brasília.

Segundo informações da defesa civil, o corpo da brasileira será içado do Monte Rinjani, local onde fica a trilha em que a jovem se acidentou. As autoridades acrescentaram que o resgate tem de ser feito no horário exato devido ao clima desfavorável e à visibilidade muito limitada. O corpo será levado ao posto de Sembalun em uma maca. Em seguida, será levado em uma aeronave até o hospital Bayangkara.

Juliana foi encontrada morta nesta terça-feira 24, quatro dias após ter sofrido uma queda durante uma trilha que levaria ao vulcão Rinjani, em Lombok, o segundo mais alto do País. Durante todo o tempo, a brasileira ficou exposta a condições climáticas adversas, sem água e comida.

Nesses quatro dias, as tentativas de resgate da vítima foram suspensas algumas vezes pelas más condições meteorológicas e também devido ao terreno local, de pedra vulcânica, arenoso e escorregadio. As equipes também tentaram utilizar helicópteros para o salvamento, que foi impossibilitado pelo acúmulo de névoa no local. Desde o dia do acidente, as equipes não conseguiram ter um contato direto com a vítima. A causa da morte de Juliana ainda será determinada pelas autoridades locais.

O desfecho do caso mobilizou autoridades brasileiras, como o presidente Lula (PT), que tinha sinalizado o acompanhamento via Ministério das Relações Exteriores.

Natural de Niterói (RJ), Juliana fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A publicitária registrou vários momentos de seu mochilão em seu perfil nas redes sociais. “Fazer uma viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente tá acostumado. E tá tudo bem, nunca me senti tão viva”, registrou, em publicação feita no dia 29 de maio.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo