Mundo

Jornalista peruano é assassinado na Amazônia

Raúl Celis López era âncora de uma rádio na região de fronteira com o Brasil

Jornalista peruano é assassinado na Amazônia
Jornalista peruano é assassinado na Amazônia
O jornalista peruano Raúl Celis López. Foto: ANP
Apoie Siga-nos no

O jornalista peruano Raúl Celis López, âncora de uma rádio na região de fronteira com o Brasil, foi assassinado a tiros nesta quarta-feira 7 na cidade de Iquitos, informou na rede X a Associação Nacional de Jornalistas, a ANP.

López é o segundo jornalista assassinado a tiros por matadores no Peru neste ano. Em janeiro, Gastón Medina, proprietário de um canal regional na cidade de Ica, no sul do país, foi assassinado por denunciar corrupção e extorsão.

O jornalista da rádio Karibeña foi atacado por volta das 5h30 locais por dois homens encapuzados que o interceptaram de uma motocicleta quando ele ia para o trabalho de mototáxi, segundo a ANP, a maior agremiação de jornalistas do país.

“A ANP exige uma atuação célere/diligente neste novo caso que enlutou o jornalismo nacional”, acrescentou.

O jornalista estava acompanhado do filho, que está a salvo.

“Não está descartado que o fato tenha ocorrido em decorrência de seu trabalho jornalístico”, denunciou o Instituto Prensa y Sociedad.

A ONG, formada por jornalistas, condenou o crime e exigiu uma investigação imediata para esclarecer as circunstâncias.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo