Sociedade
Isaquias Queiroz é escolhido para conduzir a bandeira do Brasil
Maior medalhista do País em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos, o canoísta puxará a delegação brasileira no desfile de encerramento
Primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos, com duas pratas e um bronze, o canoísta Isaquias Queiroz puxará a delegação brasileira no desfile de encerramento da Rio 2016, que ocorre neste domingo 21, às 20h, no Maracanã. Ele foi escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil para ser o porta-bandeira do País, posto ocupado pela pentatleta Yane Marques na festa de abertura.
A primeira medalha foi conquistada terça-feira 16, quando o canoísta baiano – natural de Ubaitaba, que em tupi-guarani significa “Cidade das Canoas” –, ganhou uma prata inédita para o Brasil na canoa individual (C1) 1000m. A segunda, de bronze, veio dois dias depois, quando chegou em terceiro lugar na C1 200m, em uma incrível prova de recuperação.
Para fechar a participação história, Isaquias contou com o apoio do baiano Erlon de Souza Silva – a dupla conquistou o Mundial de 2015, em Milão, no C2 1000m. Com apoio da torcida que lotou o Estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas no sábado 20, os dois brasileiros lideraram a prova desde o início, mas foram superados pelos alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey nos metros finais.
Isaquias foi informado sobre a honraria a caminho do Espaço Time Brasil, onde concedeu entrevista coletiva. “Chegou a notícia quando eu estava dentro da van. Para mim é uma honra poder representar o Brasil inteiro. Levar a bandeira. Isso para mim é muito gratificante, receber reconhecimento por toda equipe”, afirmou o atleta.
Com as três medalhas, o canoísta de apenas 22 anos de idade superou outros quatro atletas que tinham chegado ao pódio duas vezes numa única edição de Jogos Olímpicos: os atiradores Afrânio da Costa (prata e bronze na Antuérpia 1920) e Guilherme Paraense (ouro e bronze na Antuérpia 1920); e os nadadores Gustavo Borges (prata e bronze em Atlanta 1996) e Cesar Cielo (ouro e bronze em Pequim 2008).
* Com informações da Agência Brasil e da Deutsche Welle.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.