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Injustiça climática

As vítimas dos desastres socioambientais têm cor e classe social, mas o poder público insiste em ignorar esse fato

Atualmente, 9,8 milhões de brasileiros moram em áreas de risco. Não porque desejam viver perigosamente, é por falta de escolha mesmo – Imagem: iStockphoto
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As águas de março fecharam o verão, mas a “promessa de vida” ficou apenas nos versos de Tom Jobim. Em vez disso, o que vimos foi uma sucessão de tragédias. Eventos climáticos extremos devastaram cidades de Norte a Sul do País, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, passando por Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia e vários outros estados.

Somente em 2022, ao menos 890 mil pessoas foram atingidas por desastres relacionados às chuvas no Brasil, o maior número em dez anos, segundo dados do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Juntamente com a água vão-se itens básicos de sobrevivência, como roupas, mantimentos, móveis, colchões, documentos, bem como fotos e recordações. A morte, infelizmente, também é uma constante. Restam o luto e a indignação.

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