Sociedade
Homem é preso por ataque contra clínica de fertilidade nos EUA
O ataque teve como alvo um centro médico de fertilidade em Palm Springs, a nordeste de Los Angeles
Um homem foi preso em conexão com a explosão, em meados de maio, contra uma clínica de reprodução assistida na Califórnia, que matou o agressor, informou o FBI nesta quarta-feira 4.
O ataque teve como alvo um centro médico de fertilidade em Palm Springs, a nordeste de Los Angeles. A explosão causou enormes danos materiais na clínica e resultou na morte de Guy Bartkus, de 25 anos, o responsável pelo ataque.
As autoridades prenderam o americano Daniel Park, de 32 anos, em um aeroporto de Nova York sob suspeita de “fornecer material de apoio a um terrorista”.
Park foi acusado a nível federal por facilitar aproximadamente 122 quilos de nitrato de amônio, um combustível comumente usado para fazer bombas caseiras, disse Bill Essayli, promotor dos EUA para a região central da Califórnia.
Park e Bartkus compartilhavam uma ideologia “extremista, pró-mortalismo, antinatalista e antivida”, disse Essayli. “Eles não acreditam que as pessoas devam existir”, explicou Akil Davis, chefe do FBI em Los Angeles.
Por esse motivo, as autoridades acreditam que a clínica de Palm Springs foi o alvo do ataque. As autoridades acreditam que Park e Bartkus se conheceram em fóruns da Internet devido às suas ideologias semelhantes.
Park viajou de Seattle, Washington, para Twentynine Palms, Califórnia, no início deste ano para fazer experimentos na garagem de Bartkus, de acordo com as investigações.
Após o ataque, Park fugiu para a Polônia, onde foi preso pelas autoridades a pedido dos Estados Unidos. Ao chegar ao Aeroporto John F. Kennedy, Park foi detido pelas autoridades americanas na terça-feira.
O suspeito deve comparecer ao tribunal pela primeira vez nesta quarta-feira. Ele deve ser transferido para a Califórnia para responder às acusações.
As autoridades americanas descreveram a explosão, que deixou quatro feridos, como “um ato de terrorismo”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



