Sociedade

O que se sabe sobre o caso do secretário-adjunto morto por GCM na prefeitura de Osasco (SP)

O guarca civil se entregou por volta das 19h30 nesta segunda-feira 6

O que se sabe sobre o caso do secretário-adjunto morto por GCM na prefeitura de Osasco (SP)
O que se sabe sobre o caso do secretário-adjunto morto por GCM na prefeitura de Osasco (SP)
Guarda civil é preso após matar o secretário-adjunto da Segurança de Osasco. Foto: Reprodução/TV Globo
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O secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, foi morto a tiros nesta segunda-feira 6 na sede da prefeitura, na região metropolitana de São Paulo.

Moreira conduzia uma reunião com guardas civis metropolitanos para discutir a estrutura da corporação sob o novo governo. Na ocasião, houve um desentendimento com um dos agentes, que sacou uma arma e disparou. O atirador se trancou com a vítima em uma das salas do Paço Municipal, onde permaneceram por cerca de duas horas.

Os corredores foram interditados para o trabalho das polícias Civil e Militar e da Guarda Civil Municipal. Os demais funcionários foram orientados a deixar a prefeitura. Na entrada, havia ambulâncias e viaturas da polícia e dos bombeiros.

O guarda Henrique Marival de Souza se rendeu e foi detido por volta das 19h30, após negociações conduzidas por integrantes do Grupo de Ações Táticas Especiais. Nesse processo, a esposa do agressor foi chamada.

“A partir do momento em que ele verificou uma certa confiança em poder se entregar, sem qualquer consequência, ele deixou a arma no local se se entregou. Só que, infelizmente, o médico adentrou e verificou que o secretário já estava morto há algum tempo, mesmo antes de qualquer ação da guarda civil, bem como das nossas equipes do Gate”, declarou o comandante da Tropa de Choque da PM, Valmor Racorti.

Ao programa Brasil Urgente, da TV Band, o capitão Simões, da Polícia Militar, informou ter havido pelo menos dez disparos.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o autor dos disparos foi encaminhado ao 5º Distrito Policial, onde será ouvido e indiciado.

Adilson Custódio Moreira trabalhou na prefeitura de Osasco por oito anos. Entrou com o ex-prefeito Rogério Lins e foi mantido pelo novo prefeito, Gerson Pessoa (Podemos).

Gerson não estava no local no durante o caso. Em uma publicação nas redes sociais, o prefeito afirmou estar “consternado”. “Vamos acompanhar a família do Moreira e oferecer todo o suporte necessário neste momento de dor. Nossas orações a família e aos amigos da vítima neste dia tão triste para Osasco.”

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