Sociedade
Greve em SP: veja quais linhas de metrô e trens funcionam e as que param na terça-feira
Mobilização de trabalhadores acontece em resposta a planos de privatização do governador Tarcísio de Freitas


A greve de trabalhadores e trabalhadoras dos serviços públicos de São Paulo na próxima terça-feira (28), contra os planos de privatização do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai afetar o funcionamento de algumas das principais linhas do transporte sobre trilhos na capital paulista e região metropolitana.
O Metrô terá paralisação na Linha 1 – Azul; na Linha 2 – Verde; na Linha 3 – Vermelha e na Linha 15 – Prata (esta última, do monotrilho). Já a Linha 4 – Amarela e a Linha 5 – Lilás não serão afetadas pela mobilização dos trabalhadores.
Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a greve vai contar com os funcionários da Linha 7 – Rubi; da Linha 10 – Turquesa; da Linha 11 – Coral; da Linha 12 – Safira; e da Linha 13 – Jade. No caso da Linha 8 – Diamante e da Linha 9 – Esmeralda, não haverá paralisação. Porém, vale lembrar que na greve do último dia 3, houve problemas que causaram suspensão de operações na Linha 9.
Se depender dos trabalhadores do Metrô, porém, todas as linhas vão funcionar normalmente, e sem a cobrança de tarifas. Um abaixo-assinado foi lançado na última quarta-feira (22) para pressionar o governo do estado a catraca livre durante a greve do dia 28.
A liberação das catracas, aliás, é uma reivindicação antiga dos trabalhadores metroviários e ferroviários em dias de greve. Em uma das últimas greves dos metroviários, em março deste ano, Tarcísio chegou a anunciar que as catracas estariam liberadas, mas depois recuou e acionou o judiciário, que expediu liminar proibindo a liberação das viagens sem custo para os passageiros.
Além dos trabalhadores do transporte público e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a greve da próxima terça-feira (28) em São Paulo terá adesão de outras categorias, como os professores do ensino público, que questionam o governo por cortes no financiamento da educação.
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