Sociedade
Frente fria ou onda de calor? O que esperar para os próximos dias
Temperatura deve seguir alta em diversas partes do país para, depois, ter queda brusca
Os próximos dias deverão ser de muito calor em boa parte do Brasil, mas, em breve, haverá queda nas temperaturas. É isso que mostram os principais serviços de meteorologia do país.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) reforçou um aviso de onda de calor de grande perigo para parte dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os alertas são válidos até o próximo sábado, dia 8.
Ainda segundo o Inmet, há risco de chuvas intensas no sudeste do Mato Grosso do Sul e Oeste do Paraná, além da região Centro-Norte do país, em faixa que vai do Amazonas ao Maranhão.
Chegada de frente fria
No fim de semana, porém, a tendência é de virada, como alerta o Climatempo. O instituto prevê a chegada de uma frente fria que vai quebrar o ciclo de calor intenso das últimas semanas.
O primeiro estado a sentir a chegada da frente fria será o Rio Grande do Sul, já na noite de sábado. Cidades que estavam registrando máximas entre 35 °C a 38 °C passarão a ter máximas entre 25 °C e 28 °C. Aos poucos o fenômeno se aproxima de estados mais ao norte do país, chegando à região Sudeste na segunda-feira 10.
“Além da redução das temperaturas, a chuva chega junto com a frente fria, aumentando o risco de temporais devido ao contraste térmico entre a massa de ar quente instalada sobre o Brasil e o ar frio que avança do sul. Esse choque térmico favorece a formação de nuvens carregadas, podendo provocar rajadas de vento e trovoadas”, destaca o Climatempo.
CartaCapital
Há 30 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
