Sociedade

Filho de coronel Telhada comemora morte de suspeito 

Homem foi baleado quatro vezes em suposta troca de tiros com tenente Rafael Enrique Cano Telhada. Perícia não foi à cena do crime

Foto: Reprodução / Facebook Tenente Telhada
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O tenente Rafael Enrique Cano Telhada, do Comando e Operações Especiais de São Paulo (COE) e filho do deputado estadual coronel Paulo Telhada (PP-SP), celebrou nas redes sociais neste sábado 2 a morte de um suspeito de roubo durante uma operação em Osasco. Segundo os policiais envolvidos no caso, o homem os teria recebido com tiros em uma região de mata. As informações são do portal UOL.

O suspeito foi morto com quatro tiros (dois no pescoço, um no peito e um no abdômen). Ele estaria na mata fugindo após não conseguir roubar uma moto no quilômetro 15 da rodovia Castelo Branco, por volta das 8h.

De acordo com o UOL, os policiais alteraram a cena do confronto mencionado. Eles também levaram para a delegacia roupas do suspeito e uma arma que teria sido usada pelo homem.  

A Polícia Civil não solicitou uma perícia no local da morte do suspeito, o que poderia verificar a versão dos policiais ou atestar se houve algum excesso na ação. O delegado Vinícius Brandão de Rezende alegou que a região era de “difícil acesso” e que o corpo já havia sido removido, “não havendo, portanto, campo para perícia”.

Nas redes sociais, o tenente Telhada celebrou a morte do “facínora”, que “tombou baleado e, socorrido, evoluiu a óbito”. “Graças ao bom Deus, todos os guerreiros do COE estão bem. A caveira sorriu mais uma vez.”

O caso

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Conforme relata o UOL, a Polícia Militar frustou a tentativa de roubo de uma moto na rodovia Castelo Branco. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido e o automóvel foi recuperado.

Os dois suspeitos fugiram: um a pé e o outro em um carro roubado. 

O tenente Telhada e sua equipe responderam a um chamado de que um dos suspeitos estaria escondido em uma mata na região da rodovia. Ele e outros dois PMs, o sargento Rodrigo Bolini, e o soldado Rogério Felix da Silva, foram investigar. 

Os agentes do COE alegaram terem sido recebidos com tiros no local. Ao revidarem, atingiram o suspeito quatro vezes. O homem morreu no hospital, enquanto o outro suspeito não foi encontrado.

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