Sociedade

Festas de fim de ano devem ter no máximo 10 pessoas, recomenda comitê paulista

‘Se tiver apenas um com a doença pré-sintomática, pode contaminar todos os demais’, alerta secretário

(Foto: Niklas HALLE'N / AFP) (Foto: Niklas HALLE'N / AFP)
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Com a chegada de dezembro, a expectativa pelas celebrações de fim de ano se mistura às incertezas causadas pelo avanço da Covid-19 no Brasil – uma realidade já preocupante, dizem especialistas.

Em São Paulo, estado brasileiro mais afetado pelo novo coronavírus, o Centro de Contingência de Combate à Covid-19 recomenda que as comemorações de Natal e Ano Novo se limitem a 10 pessoas e que as festas sejam reduzidas.

“Isso é uma medida razoável. E, ainda, com tempo de exposição baixo. Não dá hoje para imaginar um grupo maior de 10 pessoas reunido com tempo de exposição maior do que uma hora”, afirmou o coordenador do grupo, o médico José Medina, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira 3.

Nesta semana, todo o estado de São Paulo regrediu para a chamada fase amarela de flexibilização das medidas de distanciamento social, devido ao crescimento de internações por Covid-19. Segundo um acompanhamento feito pela iniciativa Observatório da Covid-19, o estado registra um aumento no casos mais graves desde o começo de novembro.

Para Medina, a restrição no tamanho das festas é a única medida possível de ser tomada antes da vacinação para proteger os familiares, principalmente os mais velhos.

“Se tiver apenas um com a doença pré-sintomática, pode contaminar todos os demais. E nós recomendamos intensamente a proteção das pessoas com mais de 50 anos”, disse, citando que a letalidade nessa faixa etária é a maior registrada até o momento, representando cerca de 89,5% dos óbitos por coronavírus no Estado.

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