Sociedade

Fãs já se aglomeram em frente a palco do show da Madonna no Rio

Espetáculo terá início às 21h45 nas areias da Praia de Copacabana

Fãs já se aglomeram em frente a palco do show da Madonna no Rio
Fãs já se aglomeram em frente a palco do show da Madonna no Rio
Fãs da Madonna ocupam grade do palco desde às 9h da manhã. Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

Ainda era pouco antes das 9h deste sábado (4), quando dezenas de pessoas correram afobadas para se posicionar na grade em frente ao palco do show da cantora Madonna, que começa às 21h45.

O espaço era mantido isolado, por tapumes, desde o início dos trabalhos de montagem da megaestrutura, erguida nas areias da praia de Copacabana, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, para marcar o encerramento da turnê mundial da artista norte-americana.

A turista argentina Gloria González mantinha seu lugar próximo aos tapumes desde a noite de sexta-feira (3). Ela chegou ao Rio no meio da semana, especialmente para acompanhar o show da cantora, de quem é fã mas a quem nunca assistiu ao vivo.

Mesmo após a retirada dos tapumes, segurança ainda mantinham um cordão de isolamento. Quando eles permitiram que os fãs se aproximam da grade, os mais atentos conseguiram correr antes e se posicionar melhor. Gloria estava distraída e acabou chegando depois. Por sorte, a argentina fez amizade com uma brasileira que conseguiu reservar um lugar em que as duas conseguiram ficar encostadas na grade.

“Vamos ficar aqui até a hora do espetáculo, porque provavelmente é a minha última oportunidade de vê-la. Depois não sei onde ela vai se apresentar e nem se ela vai se apresentar de novo”, disse a turista, que se protegia do sol já forte com um chapéu preto, onde se lia “Madonna no Rio: eu fui”.

A fã mineira Adriana Cruzeiro veio para o Rio de Janeiro com o marido em um ônibus fretado. Chegou por volta das 5h30 da manhã e já buscou um lugar junto às grades, que nem são tão perto do palco, uma vez que há uma área VIP, para a qual o acesso é restrito a convidados dos organizadores, no meio do caminho.

“Estou disposta a ficar aqui até o final, porque outra oportunidade dessa, não vou ter nunca mais na minha vida. Vim com meu marido e três funcionários dele. Vamos ficar revezando aqui, para guardar o lugar até o show, mas depois de um certo horário, acho que vai ser impossível sair daqui”.

O paulista George Oliveira não faz questão de estar colado na grade, mas já tinha reservado um lugar, junto com o namorado e amigos, próximo dali. Sua estratégia para ver Madonna de perto? Um binóculo que pegou emprestado com o irmão. “Quero ver ela cantando, mexendo a boca. Se eu conseguir ver isso com o binóculo, já ganhei meu dia”, conta o esperançoso fã.

Outra estratégia usada para visualizar melhor o palco é subir em um banquinho. O ambulante Adálisson Pereira anunciava a venda do banco, apelidado de “camarote da Madonna”, por R$ 40. “Já vendi mais de 100 desde ontem. Por enquanto o preço está R$ 40, mas vai subir mais perto do show”.

Show

A prefeitura do Rio de Janeiro estima um público de 1,5 milhão na noite deste sábado, em Copacabana. O espetáculo da cantora, que começa às 21h 45, terá duas horas de duração. O evento será aberto com DJ Barata, a partir das 18h45, e Diplo, às 20h, em um palco secundário, localizado próximo ao principal. Logo após o show de Madonna, haverá apresentação do DJ Pedro Sampaio.

Mais de 3 mil policiais devem garantir a segurança do evento, que contará com pontos de revista e câmeras de reconhecimento facial. O bairro será fechado a veículos particulares a partir das 18h e a ônibus e táxis, a partir das 19h30. As melhores opções para chegar ao show são o metrô e os ônibus.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo