Sociedade

Exército pune 38 militares pelo furto de metralhadoras em Barueri

Em paralelo, o inquérito policial militar que pode gerar penalidades criminais foi prorrogado e segue em curso até o dia 17 de janeiro

Exército pune 38 militares pelo furto de metralhadoras em Barueri
Exército pune 38 militares pelo furto de metralhadoras em Barueri
Metralhadoras furtadas do Exército e recuperadas em São Paulo. Foto: Divulgação/Polícia Civil
Apoie Siga-nos no

O Exército brasileiro puniu, até o momento, 38 militares pelo furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra na cidade de Barueri, na Grande São Paulo. O caso aconteceu em outubro do ano passado e duas armas ainda estão desaparecidas.

As penas administrativas envolvem prisão disciplinar que podem variar de 1 a 20 dias, conforme informou em nota o Comando Militar do Sudeste.

O caso segue em investigação depois que a Justiça Militar da União autorizou “em caráter excepcional” a prorrogação do prazo do Inquérito Policial Militar aberto pelo Exército para apurar e apontar as responsabilidades criminais sobre o caso.

Também em nota, o Comando Militar justificou que a prorrogação ocorreu ‘por se tratar de um caso que demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas’.

Com a decisão, o prazo do inquérito foi postergado para o dia 17 de janeiro. As expectativas iniciais eram as de que a investigação fosse encerrada em dezembro do ano passado.

O inquérito policial militar corre sob sigilo e pode levar a penalidades criminais. Pelo menos seis militares são investigados pela suspeita de furto das metralhadoras. A expectativa é a de que o processo seja finalizado com o indiciamento dos suspeitos por furto, peculato, receptação e extravio, com possibilidade de pedido de prisão. Outros dois civis também são investigados e poderão ser indiciados por receptação.

A possível ação penal militar será acompanhada pelo Ministério Público para que proceda com o oferecimento da denúncia ou do arquivamento.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo