Sociedade
Esperamos justiça, diz pai de homem negro morto no Carrefour
‘Foi uma coisa horrível. Espero que ninguém passe por isso. Perder o filho daquela maneira, sendo agredido bruscamente por facínoras’

O pai de João Alberto Silveira Freitas, morto por seguranças no Carrefour de Porto Alegre na noite de quinta-feira 19, lamentou o assassinato do filho, que tinha 40 anos.
“Nós esperamos por Justiça. As únicas coisas que podemos esperar é por Deus e pela Justiça. Não há mais o que fazer. Meu filho não vai mais voltar”, disse João Batista Rodrigues Freitas ao Estadão nesta sexta-feira 20.
De acordo com ele, enquanto estava sendo agredido, o filho tentou pedir socorro à mulher, Milena Borges Alves.
“Ela me contou que o segurança apertou o meu filho contra o chão, e ele já estava roxo. Fazia sinal com a mão para ela fazer alguma coisa, tirar o cara de cima e um outro segurança empurrou a Milena”, afirmou.
Na entrada do Departamento Médico Legal, Freitas relatou que estava num culto evangélico quando recebeu a ligação da nora pedindo por ajuda.
“Foi uma coisa horrível. Espero que ninguém passe por isso. Perder o filho daquela maneira, sendo agredido bruscamente por facínoras. Chamar aquilo de segurança é desmerecer os verdadeiros seguranças. Eu não sei o que levam as pessoas a agir desta forma. Para mim este crime teve um grau de racismo. Não é possível, uma pessoa ter tanta fúria de outra pessoa. Espero que a Justiça seja feita”, disse.
Um minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.
Leia também

Sociedade
Homem negro é espancado e morto por seguranças do Carrefour em Porto Alegre
Por CartaCapital
Sociedade
‘Me ajuda’, pediu João Alberto, homem assassinado no Carrefour
Por CartaCapital
Artigo
Dia da Consciência Negra: continuamos sem respirar
Por Luana Tolentino
Sociedade
Protestos contra Carrefour são marcados pelo Brasil
Por Alexandre PuttiUm minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.