Sociedade
Entidade da USP quer entrar na Justiça por crime de racismo
Núcleo de Consciência Negra afirmou esta tarde que deve auxiliar juridicamente estudante agredido por PM na segunda-feira
Um dia depois de um policial militar agredir estudante da Universidade de São Paulo em espaço estudantil no campus do Butantã, o Núcleo de Consciência Negra da USP (NCN), em parceria com o Instituto Luiz Gama, anunciou que está buscando auxílio jurídico para Nicolas Menezes Barreto. Aluno do curso de Ciências da Natureza, Menezes foi agredido em abordagem da PM na segunda-feira 9. Segundo a nota, a intenção é que a agressão seja caracterizada como um crime de racismo.
As duas entidades atuam em defesa dos direitos das pessoas negras. No texto divulgado, o NCN repudia a violência policial empreendida no campus. A entidade lembra que apenas 10% dos estudantes da USP são negros. Segundo a nota, sua sede na Universidade também está sendo ameaçada de demolição pela Reitoria.
A cena da agressão em espaço estudantil foi filmada e o vídeo circulou na internet na segunda-feira 9. O sargento André Luiz Ferreira e o soldado Rafael Ribeiro Fazolin, envolvidos no episódio, foram afastados pelo comando da Polícia Militar. Uma sindicância de 60 dias foi aberta para apurar o caso.
Um dia depois de um policial militar agredir estudante da Universidade de São Paulo em espaço estudantil no campus do Butantã, o Núcleo de Consciência Negra da USP (NCN), em parceria com o Instituto Luiz Gama, anunciou que está buscando auxílio jurídico para Nicolas Menezes Barreto. Aluno do curso de Ciências da Natureza, Menezes foi agredido em abordagem da PM na segunda-feira 9. Segundo a nota, a intenção é que a agressão seja caracterizada como um crime de racismo.
As duas entidades atuam em defesa dos direitos das pessoas negras. No texto divulgado, o NCN repudia a violência policial empreendida no campus. A entidade lembra que apenas 10% dos estudantes da USP são negros. Segundo a nota, sua sede na Universidade também está sendo ameaçada de demolição pela Reitoria.
A cena da agressão em espaço estudantil foi filmada e o vídeo circulou na internet na segunda-feira 9. O sargento André Luiz Ferreira e o soldado Rafael Ribeiro Fazolin, envolvidos no episódio, foram afastados pelo comando da Polícia Militar. Uma sindicância de 60 dias foi aberta para apurar o caso.
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