Sociedade
Dilma diz que país perdeu “seu maior documentarista”
A presidenta lamentou pelo Twitter a morte do cineasta Eduardo Coutinho, assassinado aos 80 anos
A presidenta Dilma Rousseff lamentou nesta segunda-feira 3 a morte do cineasta Eduardo Coutinho, 80 anos, assassinado a facadas na manhã de domingo 2, em casa, no bairro da Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro. Por meio do Twitter, Dilma disse que o Brasil e o cinema brasileiro perderam “seu maior documentarista”.
A esposa do cineasta, Maria das Dores, também foi esfaqueada e está internada no Hospital Municipal Miguel Couto. O cineasta, autor de obras como Cabra Marcado para Morrer, Peões e Edifício Master, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O filho do casal Daniel Coutinho, suspeito de ter matado o pai e tentado assassinar a mãe, está sob custódia da Divisão de Homicídios. De acordo com a Polícia Civil, depois de esfaquear os pais, Daniel tentou se matar.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel e Maria das Dores estão na Unidade Intermediária, em situação estável, mas ainda precisando de cuidados médicos.
O corpo de Eduardo Coutinho está sendo velado no Cemitério São João Batista, na zona sul da cidade do Rio, onde será enterrado às 16h.
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