Sociedade

Desastres em MG já deixaram 52 mortos e afetaram 33 mil pessoas

Segundo atualização da Defesa Civil, foram identificados óbitos por soterramento, arrastamento pelas águas e afogamentos

Desastres em Minas Gerais retiraram milhares de suas casas. Foto: Douglas Magno/AFP
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Subiu para 52 o número de mortes relacionadas às recentes chuvas em Minas Gerais, segundo atualização da Defesa Civil. De acordo com boletim divulgado nesta terça-feira 28, foram 42 óbitos causados por soterramento, desmoronamento e desabamento, 8 por arrastamento pelas águas e 2 por afogamento.

Além da capital Belo Horizonte, as cidades que registraram mortes foram: Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Betim, Carangola, Contagem, Divino, Divinópolis, Ibirité, Luisburgo, Manhuaçu, Olhos D’Água, Pedra Bonita, Santa Margarida, Simonésia e Tocantins.

Aumentou também o índice de afetados pela tragédia. De acordo com o relatório, foram 33.408 envolvidos – no domingo 26, a Defesa contabilizava pouco mais de 17 mil. São 28.893 desalojados e 4.397 desabrigados.

Desalojado é o nome dado a quem teve de sair de sua casa de forma temporária ou definitivamente por algum motivo, como alagamento ou risco de desabamento. Nessa situação, ele não precisa de abrigo fornecido pelo poder público.

Já o desabrigado é aquele que perdeu o local onde morava por causa de desastres, como deslizamentos e enchentes, e precisa de abrigo provido pelo Estado.

A Defesa também informou 65 feridos. A cidade de Conselheiro Lafaiete registrou 1 desaparecido.

O governo de Minas Gerais anunciou, nesta terça-feira 28, a liberação de 3,4 milhões de reais para os municípios com status de emergência. Outro repasse de 90 milhões de reais foi anunciado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

No domingo 26, o governador Romeu Zema (Novo) lamentou os óbitos, mas disse que parcela das vítimas não obedeceu às recomendações do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil e se recusou a sair de suas casas.

Junto a Canuto, Zema sobrevoou as regiões que sofreram desastres e afirmou que a “ocupação desordenada do solo pode vir a fazer com que muitas famílias venham a morar em área de risco”.

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