Sociedade

Defesa Civil confirma quarta morte após chuvas no Rio Grande do Sul

Ao menos 132 municípios sofreram danos em decorrência dos temporais

Defesa Civil confirma quarta morte após chuvas no Rio Grande do Sul
Defesa Civil confirma quarta morte após chuvas no Rio Grande do Sul
Fortes chuvas assolam o Rio Grande do Sul. Foto: Alexandre Pessoa/Divulgação
Apoie Siga-nos no

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou a quarta morte provocada pelas chuvas que atingem o estado desde a semana passada. O corpo de um homem, de 59 anos de idade, que estava desaparecido, foi localizado dentro de um veículo nas águas do Rio Dourado, em Aratiba.

A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade e pelo Corpo de Bombeiros Militar.

“As autoridades que estão apurando as circunstâncias do óbito consideram a possibilidade que o veículo tenha sido arrastado na quinta-feira (19), quando tentava cruzar uma ponte”, informou a chefe da Comunicação Social da Defesa Civil estadual, Sabrina Ribas.

De acordo com o boletim divulgado na manhã desta segunda-feira (23), ainda há uma pessoa desaparecida e 132 municípios já reportaram algum tipo de dano em decorrência dos temporais e enchentes. Desses, o município de Jaguari decretou estado de calamidade pública e outros 21 municípios estão em situação de emergência.

No período, 733 pessoas foram resgatadas e 139 animais também foram retirados das áreas de risco para a vida. Atualmente, 6.258 pessoas permanecem desalojadas.
Previsão

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria atua sobre a Região Sul do país provocando mais chuvas entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul e a faixa sul de São Paulo. Até a tarde desta terça-feira (24) há um alerta de perigo para ventos costeiros em grande parte do litoral riograndense, inclusive na região metropolitana de Porta Alegre.

A ocorrência de temporais deve voltar a ser registrada no Rio Grande do Sul e no Paraná e os termômetros devem cair ainda mais com condições de geada para toda a Região Sul, podendo se estender a algumas regiões do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.

A previsão é que a massa fria começa a perder força gradativamente a partir de quarta-feira (25).

Rios que já atingiram a cota de inundação:

  • Uruguai (nos municípios de São Borja a Uruguaiana) – tendência de lenta elevação;
  • Ibirapuitã (Alegrete) – tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação nos próximos dias;
  • Ibicuí (Manoel Viana) – tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação nos próximos dias;
  • Jacuí (Cachoeira do Sul até o delta do Jacuí) – constante declínio em Cachoeira do Sul e estabilidade em São Jerônimo, assim como estabilidade na região das ilhas;
  • Ilhas da região metropolitana de Porto Alegre – tendência de estabilidade e de manter os níveis elevados nos próximos dias;
  • Caí (Montenegro) – tendência de declínio;
  • Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – tendência de estabilidade.

Rios em cota de alerta:

  • Caí (Nova Palmira, São Sebastião do Caí e Montenegro) – tendência de elevação em função das chuvas das últimas 24 horas;
  • Guaíba – tendência de estabilidade de manter os níveis elevados durante os próximos dias, não tem expectativa de atingir a cota de inundação do
  • Cais Mauá ou Gasômetro;
  • Gravataí (Gravataí e Alvorada) – tendência de estabilidade mantendo os níveis elevados;
  • Taquari (Taquari) – tendência de estabilidade;
  • Paranhana (Taquara) – tendência entre declínio e estabilidade;
  • Santa Maria (Dom Pedrito) – tendência de lento declínio.

Rio em cota cota de atenção:

  • Taquari (Porto Mariante) – tendência de estabilidade;
  • Caí (Costa do Rio Cadeia) – tendência de estabilidade;
  • Santa Maria (Rosário do Sul) – tendência de estabilidade;
  • Quaraí – tendência de declínio.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo