Sociedade
De saída, Ford fecha acordo rescisório com trabalhadores da Bahia
Empregados terão 130 mil reais de indenização mínima, segundo proposta aprovada por assembleia de Sindicato

A Ford informou que fechou um acordo com os trabalhadores da Bahia que inclui verbas rescisórias e uma compensação financeira adicional. A proposta, diz a empresa americana em nota, foi aprovada por ampla maioria de empregados nesta quarta-feira 12.
De acordo com a Ford, os empregados operacionais terão direito a 2 salários nominais por ano trabalhado, mais o valor fixo adicional conforme faixas pré-definidas – o piso mínimo para o pagamento é de 130 mil reais. Já empregados administrativos receberão 1 salário nominal por ano trabalhado, também com indenização mínima de 130 mil.
Também faz parte do acordo a concessão de 6 meses de plano médico por meio do Sindicato e uma remuneração adicional para empregados operacionais com restrição médica ocupacional.
A Ford informou ainda que já está oferecendo um programa de qualificação dos trabalhadores e que irá viabilizar um suporte para recolocação por meio da contratação de uma empresa especializada.
Procurado por CartaCapital, o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari não se manifestou.
De acordo com a entidade, foram 33 rodadas de negociação ocorridas durante prazo estabelecido em mediação pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região. A organização diz que 12 mil trabalhadores serão prejudicados com o fim das atividades da empresa no local, sendo 3,5 mil operacionais, 2,5 mil administrativos, 2,5 mil de empresas parceiras e quatro mil de fornecedoras.
A montadora estava instalada na cidade de Camaçari havia 20 anos, mas fecha suas portas após anúncio da Ford sobre o fim da produção de seus veículos no Brasil, em janeiro deste ano. O presidente da Ford na América do Sul, Lyle Watters, culpou “o ambiente econômico desfavorável e a pressão causada pela pandemia”.
A decisão da Ford também inclui a montadora em Taubaté, em São Paulo. Um acordo fechado em abril também garantiu indenização mínima de 130 mil reais. A outra montadora brasileira que deve ser fechada, na cidade de Horizonte, no Ceará, ainda permanece em funcionamento até o fim do ano.
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