Sociedade
Coronavírus: Brasil passa Espanha e Itália em casos e tem mais de 15 mil mortes
O Brasil é o quarto colocado no ranking de casos registrados e o sexto em mortes no mundo, segundo universidade dos EUA
O Brasil ultrapassou, neste sábado 16, a Itália e a Espanha em número de casos confirmados da COVID-19. Segundo o Ministério da Saúde, o país chegou a 233.142 registros e 15.633 mortes. O Brasil é o quarto colocado no ranking de casos registrados e o sexto no número de mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
O número oficial de mortos pela doença subiu 50% na comparação com a última semana, quando o Brasil atingiu a marca de 10 mil óbitos. A letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) da doença no país é de 6,7%.
Nas últimas 24 horas, foram confirmados 14.919 novos casos e 816 óbitos. O número de mortes não se refere necessariamente apenas àquelas ocorridas ontem, pois pode haver atrasos na confirmação da causa dos óbitos.
Epicentro no Brasil
Com 4.688 mortes confirmadas, o estado de São Paulo superou a China em número de óbitos (4.637) pela COVID-19. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (2.614), Ceará (1.614), Pernambuco (1.461) e Amazonas (1.375).
Além disso, foram registradas mortes no Pará (1.199), Maranhão (524), na Bahia (286), no Espírito Santo (271), em Alagoas (199), na Paraíba (183), em Minas Gerais (150), no Rio Grande do Norte (136), Rio Grande do Sul (132), Paraná (123), Amapá (108), em Santa Catarina (81), Goiás (69), Rondônia (69), no Piauí (65), Acre (59), Distrito Federal (56), em Sergipe (53), Roraima (49), no Mato Grosso (27), Tocantins (27) e em Mato Grosso do Sul (15).
Em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (61.183), Ceará (23.795), Rio de Janeiro (21.601), Amazonas (19.677) e Pernambuco (18.488). Entre as unidades da Federação com mais pessoas infectadas estão ainda o Pará (13.184), Maranhão (11.592), a Bahia (8.314), o Espírito Santo (6.595) e Santa Catarina (4.678).
Com informações da Agência Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.



