Contra privatizações, metroviários e ferroviários aprovam greve conjunta em SP

Movimento está marcado para a próxima terça-feira 28

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Os sindicatos que representam os trabalhadores metroviários, ferroviários e da Sabesp anunciaram nesta quinta-feira 23 a aprovação de uma greve conjunta para a próxima terça-feira 28.

O movimento é contra as articulações do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a privatização das três empresas (CPTM, Metrô e Sabesp).

Segundo os servidores, a greve unificada além da participação de trabalhadores da CPTM, Sabesp e Metrô, também integram o movimento professores, profissionais da saúde e da Fundação Casa.

Camila Lisboa, presidenta do Sindicato dos Metroviários de SP, explica que Tarcísio acelerou o processo de privatização em diversos serviços públicos. “No Metrô e na Fundação [Casa], através dos editais de terceirização; na Sabesp, com envio do PL que tramita em caráter de urgência na Alesp”, disse.

O sindicato que representa os trabalhadores da CPTM pede ainda a realização de um plebiscito para consultar a população sobre as privatizações. O movimento reivindica também a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos feitos em 2019.

Assim como na primeira paralisação, no dia 3 de outubro, os sindicatos do Metrô e da CPTM afirmam que podem trabalhar normalmente no dia da greve caso o governo do estado não cobre passagem da população.


A paralisação não deve afetar as linhas já privatizadas do metrô (4-amarela e 5-rubi) e de trens metropolitanos (8-diamente e 9-esmeralda).

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