Sociedade

Cidade de SP terá rodízio mais restritivo a partir da próxima segunda

Carros com placas par só rodam em dias pares e veículos com final ímpar, nos dias ímpares. A medida vale 24 horas e inclui fim de semana

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O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, anunciou nesta quinta-feira 7 novas medidas para a cidade de São Paulo no enfrentamento ao coronavírus. A partir da segunda-feira 11, passará a valer um rodízio de carros mais ampliado e restritivo para toda a cidade.

Com a nova regra, carros com placas de final par só poderão rodar em dias pares e veículos com final ímpar, nos dias ímpares. A medida vale para toda a cidade, não apenas o centro expandido, durante as 24 horas do dia, inclusive aos sábados e domingos.

Por exemplo, na segunda 11, apenas carros de placa ímpar podem rodar pela cidade. Na terça-feira 12, somente os carros de placas par, e assim por diante.

Quem está isento?

Estão liberados da determinação profissionais de saúde. Ainda assim, os estabelecimentos de saúde deverão enviar um email à prefeitura indicando o nome do funcionário, CPF e placa do veículo, para garantir a exclusão das multas.

Carros do setor de abastecimento, como energia, gás, água estão fora da medida. Os táxis também estão fora da decisão. Bem como os motociclistas e pessoas com deficiência, que já tinham isenção do rodízio anteriormente.

Quem deve respeitar a medida?

Os motoristas de aplicativo, por exemplo, só poderão rodar nos dias equivalentes à sua placa. Funcionários de serviços considerados essenciais, como mercados, pet shops, padarias e lotéricas, entre outros, também terão que obedecer ao rodízio com seus carros.

A fiscalização será feita por radares de trânsito e agentes, com aplicação de multas.

Segundo o refeito Bruno Covas, a medida é necessária para que a cidade não tenha que interromper por completo a localização das pessoas, o chamado lock down, e surge devido aos índices de baixo isolamento social na cidade (47%) e congestionamento crescente.

 

“A gente está tentando, numa escala, evitar uma medida extrema, que é impedir a circulação de pessoas na cidade de São Paulo”. O prefeito também falou sobre a importância de conter a poluição do ar. “Vários estudos demonstram que a melhora na qualidade do ar é uma melhora nos índices das doenças respiratórias. Num momento que a gente combate um vírus que causa uma série de mortes inclusive com doenças respiratórias, melhorar a qualidade do ar também é reduzir a quantidade de mortes na cidade de São Paulo”, afirmou Covas.

Nesta semana, a prefeitura tentou fazer o bloqueio de vias para evitar a circulação, mas viu que outras ruas ficaram congestionadas, deixando ambulâncias e profissionais de saúde presos no congestionamento. A medida foi abortada.

A prefeitura anunciou mais 1000 ônibus no sistema de transporte municipal e afirmou que vai deixar outros 600 perto dos terminais de ônibus que podem ser acionados em caso de necessidade.

Segundo boletim da quarta-feira 6, a cidade de São Paulo tem 1928 mortes e 23,807 casos confirmados.

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