Sociedade

Chuvas em Minas Gerais causam 37 mortes e tiram 17 mil de suas casas

Defesa Civil registrou 13.687 desalojados e 3.354 desabrigados; governo decretou estado de emergência em dezenas de cidades

Chuvas em Minas Gerais causam 37 mortes e tiram 17 mil de suas casas
Chuvas em Minas Gerais causam 37 mortes e tiram 17 mil de suas casas
Temporal causou estragos em cidades mineiras nos últimos dias. Foto: Douglas Magno/AFP
Apoie Siga-nos no

Chuvas em Minas Gerais causaram a morte de pelo menos 37 pessoas, segundo a Defesa Civil do Estado, devido a deslizamentos de terra e destruições de imóveis. Segundo o órgão, 21 pessoas estão desaparecidas.

No total, 58 municípios foram atingidos, diz a Defesa Civil. Mais de 17 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. Entre elas, 13.687 estão desalojadas e 3.354 estão desabrigadas.

Desalojado é o nome dado a quem teve de sair de sua casa de forma temporária ou definitivamente por algum motivo, como alagamento ou risco de desabamento. Nessa situação, ele não precisa de abrigo fornecido pelo poder público.

Já o desabrigado é aquele que perdeu o local onde morava por causa de desastres, como deslizamentos e enchentes, e precisa de abrigo provido pelo Estado.

 

Além da capital Belo Horizonte, registraram mortes as cidades de Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Betim, Contagem, Divino, Ibirité, Luis Burgo, Manhuaçu, Pedra Bonita, Santa Margarida, Simonésia e Tocantins. Há desaparecidos em Alto Caparaó, Belo Horizonte, Carangola, Conselheiro Lafaiete, Espera Feliz, Luis Burgo, Manhuaçu e Pedra Bonita.

Segundo boletim, a Defesa Civil registrou ocorrências como inundações, desmoronamentos, deslizamentos, soterramentos e riscos de queda de árvores.

O governo mineiro decretou estado de emergência em 47 municípios neste domingo 26. Também foi determinado um período de três dias de luto pelas vítimas da tragédia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo