Sociedade

CartaCapital leva o 1º lugar do Prêmio Gilberto Velho Mídia e Drogas

Foram premiadas três reportagens publicadas em 2016

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A jornalista Débora Melo, de CartaCapital, foi a primeira colocada do Prêmio Gilberto Velho Mídia e Drogas 2016, uma iniciativa do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) da Universidade Cândido Mendes.

A premiação, que tem o objetivo de estimular o debate e a cobertura jornalística sobre políticas públicas e legislação de drogas, conta com o apoio da Open Society Foundations e é uma parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

A repórter foi premiada por três reportagens publicadas neste site: “Osmar Terra e o retrocesso na política de drogas”, “O Brasil entra no mapa da medicina psicodélica” e “A Cracolândia no centro da disputa política em São Paulo”, esta última feita em parceria com o editor de vídeo Tadeu Amaral.

De acordo com o CESeC, o júri avaliou as reportagens de CartaCapital como “um conjunto representativo do esforço de uma profissional e seu veículo de investigar com frequência e qualidade as políticas e o contexto das drogas ilícitas no Brasil”.

Participaram do júri a jornalista Andrea Dip, da Agência Pública; a coordenadora do curso de jornalismo da UFRJ, Cristiane Costa; o pesquisador da Fiocruz Francisco Inácio Bastos; o antropólogo e escritor Luiz Eduardo Soares; o editor-chefe do RJ TV, da TV Globo, Marcelo Moreira; o sociólogo e pesquisador do Cebrap, Mauricio Fiore; a cientista social e coordenadora do CESeC Silvia Ramos; o jornalista Bruno Torturra, idealizador do site de entrevistas Fluxo; e a professora de Direito Penal Luciana Boiteux. A socióloga Julita Lemgruber, coordenadora do prêmio, foi a presidenta do júri.

O segundo lugar foi concedido à jornalista Alessandra Mendes, pela reportagem “100% irregulares: vistorias em 42 comunidades terapêuticas apontam violações de regras e direitos”, publicada pelo Jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. O terceiro lugar ficou para a jornalista Ana Luiza Voltolini Uwai, pela reportagem “Nosotras: Quem são as bolivianas presas em São Paulo”, publicada pela edição brasileira do Le Monde Diplomatique.

O júri ainda concedeu duas menções honrosas às reportagens “Maconha: não basta ser contra ou a favor, é preciso entendê-la”, de autoria de Fernanda Teixeira Ribeiro e publicada pela revista Mente e Cérebro; e “Drogas: Os caminhos das políticas públicas no Brasil”, assinada por Juliano Amengual Tatsch e veiculada pelo Jornal do Comércio, de Porto Alegre.

De acordo com Lemgruber, o júri se orientou não apenas pela originalidade das matérias, mas também pela importância política dos temas abordados. “Reportagens sobre disputas em jogo na definição de políticas de drogas, comunidades terapêuticas e a dramática situação das estrangeiras presas no Brasil lançam luz sobre os desdobramentos pouco discutidos em relação às drogas no País”, afirma a socióloga.

Criado em 2014 como a primeira premiação jornalística dedicada ao tema das drogas no Brasil, o Prêmio Gilberto Velho recebeu neste ano 60 inscrições de 31 veículos de sete Estados.

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