Política
Candidatos do CNU que não preencheram toda a identificação do cartão de respostas serão eliminados
O Ministério da Gestão mencionou ‘respeito ao edital’ ao justificar a decisão


O Ministério da Gestão informou nesta segunda-feira 19 que serão eliminados os candidatos que não preencheram toda a identificação do cartão de respostas no Concurso Nacional Unificado.
A pasta, comandada pela ministra Esther Dweck, afirmou em nota ter tomado a decisão após uma consulta jurídica e um diálogo com a banca aplicadora. Também mencionou “respeito ao edital” ao justificar a determinação.
O ministério ainda informou nesta segunda que o CNU, conhecido por “Enem dos Concursos”, teve uma abstenção de 54,12%. Ao todo, 970.037 candidatos realizaram a prova no domingo 18, em um contingente de 2,1 milhões de inscrições validadas.
Entre os candidatos inscritos na cota de pessoas com deficiência, a abstenção foi de 39,28%.
Confira o índice de candidatos ausentes por bloco:
- Bloco 1 – Infraestrutura, exatas e engenharia (52,51%);
- Bloco 2 – Tecnologia, dados e informação (50,75%);
- Bloco 3 – Ambiental, agrário e biológicas (47,98%);
- Bloco 4 – Trabalho e saúde do servidor (48,05%);
- Bloco 5 – Educação, saúde, desenvolvimento social e direitos humanos (53,77%);
- Bloco 6 – Setores econômicos e regulação (52,02%);
- Bloco 7 – Gestão governamental e administração pública (48,96%); e
- Bloco 8 – Nível intermediário (62,05%).
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.