Sociedade

‘Brasil perde um de seus maiores pensadores’, diz Dilma Rousseff

Aos 67 anos, o economista e ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro morreu na segunda-feira 23 após sofrer um infarto

Foto: Ministério da Cultura
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por Cristiane Ribeiro

Rio de Janeiro – A presidenta Dilma Rousseff lamentou nessa segunda-feira 23, em nota, a morte do ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o economista Aloísio Teixeira. Segundo Dilma, a educação brasileira perdeu um de seus mais importantes pensadores.

“Um brasileiro que abraçou a educação como grande instrumento de transformação da sociedade e fez do exercício de educar um compromisso de vida, como mostrou seu trabalho à frente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lamento profundamente sua morte e associo o meu pesar ao dos seus familiares, colegas e alunos”, diz o texto.

Aos 67 anos, Aloísio Teixeira morreu na manhã desta segunda-feira, de infarto. Ele ocupou o cargo de reitor da UFRJ entre 2003 e 2011, quando promoveu a expansão de cursos e a reserva de 30% de vagas para cotas sociais. Atualmente, era professor titular do Instituto de Economia da instituição.

Em nota, a UFRJ faz uma breve biografia do ex-reitor, ressaltando que, com sua formação humanista, Aloisio Teixeira afirmava que as ciências humanas deveriam ter centralidade no processo de reestruturação da universidade.

“Aloísio nos ajudou de muitas maneiras a repensar o Brasil e a buscar caminhos para transformar o país em uma sociedade menos injusta. Imprimiu à UFRJ a marca do diálogo, da preocupação com o acesso universal ao ensino superior e, sobretudo, da reflexão. Foi, antes de tudo, um educador. Um educador obstinado e em tempo integral. Ficam seus exemplos, seus ensinamentos, suas convicções. Hoje, o Brasil acordou triste, a UFRJ amanheceu menor. O país perde um grande brasileiro”, disse na nota o atual reitor da universidade, Carlos Levi.

Formado em 1978 pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, Aloísio Teixeira tornou-se mestre pela UFRJ e doutor pela Universidade Estadual de Campinas. Na UFRJ, também era professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia/HCTE.

O corpo de Aloísio Teixeira será velado até as 18h desta segunda-feira, no átrio do Fórum de Ciência e Cultura, no Palácio Universitário do campus Praia Vermelha da UFRJ. A cerimônia de cremação será amanhã (24), às 10h30, no crematório do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

Teixeira deixa a esposa, a economista Beatriz Azeredo, cinco filhos e quatro netos.

 

Matéria publicada originalmente na Agência Brasil

por Cristiane Ribeiro

Rio de Janeiro – A presidenta Dilma Rousseff lamentou nessa segunda-feira 23, em nota, a morte do ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o economista Aloísio Teixeira. Segundo Dilma, a educação brasileira perdeu um de seus mais importantes pensadores.

“Um brasileiro que abraçou a educação como grande instrumento de transformação da sociedade e fez do exercício de educar um compromisso de vida, como mostrou seu trabalho à frente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lamento profundamente sua morte e associo o meu pesar ao dos seus familiares, colegas e alunos”, diz o texto.

Aos 67 anos, Aloísio Teixeira morreu na manhã desta segunda-feira, de infarto. Ele ocupou o cargo de reitor da UFRJ entre 2003 e 2011, quando promoveu a expansão de cursos e a reserva de 30% de vagas para cotas sociais. Atualmente, era professor titular do Instituto de Economia da instituição.

Em nota, a UFRJ faz uma breve biografia do ex-reitor, ressaltando que, com sua formação humanista, Aloisio Teixeira afirmava que as ciências humanas deveriam ter centralidade no processo de reestruturação da universidade.

“Aloísio nos ajudou de muitas maneiras a repensar o Brasil e a buscar caminhos para transformar o país em uma sociedade menos injusta. Imprimiu à UFRJ a marca do diálogo, da preocupação com o acesso universal ao ensino superior e, sobretudo, da reflexão. Foi, antes de tudo, um educador. Um educador obstinado e em tempo integral. Ficam seus exemplos, seus ensinamentos, suas convicções. Hoje, o Brasil acordou triste, a UFRJ amanheceu menor. O país perde um grande brasileiro”, disse na nota o atual reitor da universidade, Carlos Levi.

Formado em 1978 pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, Aloísio Teixeira tornou-se mestre pela UFRJ e doutor pela Universidade Estadual de Campinas. Na UFRJ, também era professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia/HCTE.

O corpo de Aloísio Teixeira será velado até as 18h desta segunda-feira, no átrio do Fórum de Ciência e Cultura, no Palácio Universitário do campus Praia Vermelha da UFRJ. A cerimônia de cremação será amanhã (24), às 10h30, no crematório do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

Teixeira deixa a esposa, a economista Beatriz Azeredo, cinco filhos e quatro netos.

 

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