Bolívia deporta chefe do PCC para o Brasil

Juiz determinou nesta quarta a expulsão imediata de Igor Oliveira de Campos, conhecido como 'Iraque'

Aeroporto El Trompillo, em Santa Cruz de la Sierra. Foto: Wikimedia Commons

Apoie Siga-nos no

A Bolívia expulsou nesta quarta-feira 29 um cidadão brasileiro, identificado como um dos líderes da poderosa organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado de Mato Grosso, sob forte esquema policial, informou o governo do país andino.

“Começaram as operações para o traslado de Igor Oliveira, membro do PCC, ao Brasil, para que preste contas à Justiça em seu país”, afirmou o ministro de Governo (Interior), Eduardo del Castillo, na rede social X.

O juiz Roberto Arias, da cidade boliviana de Santa Cruz, determinou nesta quarta, em uma audiência pública, a expulsão imediata de Igor Oliveira de Campos, conhecido como “Iraque“, de 27 anos.

Durante sua prisão, nesta terça, o homem havia se identificado como Caio Oderilson da Silva Duarte, mas a polícia boliviana trocou informações com seus pares brasileiros e confirmou sua verdadeira identidade e seus antecedentes criminais. A expulsão foi baseada em razões migratórias.

“Temos informação, que nos foi passada pelo Brasil, de que 20 pessoas, que eram do Comando Vermelho [grupo rival do PCC], teriam sido assassinadas por esta pessoa”, disse o chefe da polícia de Santa Cruz, coronel Erick Holguín, ao canal Unitel.

A emissora de televisão exibiu imagens do traslado de Igor Oliveira de Campos do tribunal até o aeroporto doméstico de El Trompillo, onde foi colocado em um helicóptero militar que o levaria à fronteira para ser entregue à Polícia Federal brasileira.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.