Sociedade
Banana é arremessada contra Richarlison durante amistoso do Brasil contra a Tunísia
O jogador tinha acabado de marcar o segundo gol da Seleção aos 19 minutos do primeiro tempo quando foi alvo de vários objetos atirados das arquibancadas


Uma banana foi arremessada na direção do atacante brasileiro Richarlison durante o amistoso entre Brasil e Tunísia nesta terça-feira, no Parque dos Príncipes, em Paris.
Richarlison tinha acabado de marcar o segundo gol da Seleção aos 19 minutos do primeiro tempo quando foi alvo de vários objetos atirados das arquibancadas, entre eles uma banana.
Contrariado, o jogador do Tottenham comemorou o gol com raiva ao lado dos companheiros.
O primeiro tempo também foi brevemente interrompido pelo árbitro devido ao uso de lasers apontados na direção dos jogadores. O sistema de som do estádio pediu que os torcedores parassem de usar esses dispositivos.
Na semana passada, os jogadores da Seleção defenderam outro de seus atacantes, Vinícius Júnior, que foi alvo de ofensas racistas no jogo do Real Madrid contra o Atlético de Madrid pelo Campeonato Espanhol. A justiça da Espanha abriu uma investigação sobre o caso.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

MPF processa antropólogo bolsonarista e pede 100 mil reais por racismo contra o cacique Raoni
Por CartaCapital
Jessé Souza: ‘Bolsonaro é o produto perfeito do racismo, do machismo e da perversidade brasileira’
Por CartaCapital
Pioneirismos tardios de um racismo persistente
Por Edinaldo César Santos Júnior