Sociedade
Associação Médica Brasileira oferece ajuda para cubanos em busca de “asilo político”
O Programa de Apoio ao Médico Estrangeiro é anunciado no site da associação com uma mensagem em espanhol: “Si es un médico extranjero y está en situación de riesgo en Brasil, pida ayuda”
A Associação Médica Brasileira (AMB) está oferecendo ajuda aos cubanos. O Programa de Apoio ao Médico Estrangeiro é anunciado no site da associação logo na home com uma mensagem em espanhol:“Si es un médico extranjero y está en situación de riesgo en Brasil, pida ayuda”. A entidade é a principal opositora do programa Mais Médicos, do governo federal, que trouxe profissionais cubanos para trabalhar no País desde o ano passado.
“O objetivo da entidade é atender médicos, tanto de Cuba como de outras nacionalidades, que necessitem de orientação caso haja insatisfação no Programa Mais Médicos pelas condições a que estão submetidos, assim como desejem solicitar refúgio / asilo político,” diz o comunicado da associação.
Nesta semana, a médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o Mais Médicos, foi contratada pela Associação Médica Brasileira para ganhar 3 mil reais exercendo outras funções.
Em maio e 2013, ao referir-se aos médicos formados em Cuba, o presidente da AMB, Florentino Cardoso, afirmou que “o Brasil quer trazer a escória”. “Desafio a quem quer que seja mostrar a excelência da medicina cubana. Os médicos formados lá estudam quatro anos, mas, para poderem exercer a profissão naquele próprio país, têm que estudar mais dois anos em outra faculdade.”
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



