Sociedade

Após atrasos, governo começa a pagar 2ª parcela do auxílio-emergencial

Governo teve que esperar publicação de crédito extra para começar a pagar a 2ª parcela – processo que levou três semanas

(Fotos: Andréa Rêgo Barros/PCR)
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A Caixa Econômica Federal começará a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir desta segunda-feira 18. Ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa. O benefício é pago para trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família.

A data do pagamento das segundas parcelas já havia sido alterado pelo governo antes. Após a sanção presidencial do auxílio, a data indicada era entre 27 e 30 de abril.

No entanto, o ministério da Cidadania alegou que, como muitas pessoas sequer haviam recebido a primeira parcela, seria necessária a abertura de crédito suplementar para garantir a antecipação da segunda parcela, além do pagamento da primeira – imbróglio que fez com que as famílias esperassem mais duas semanas para receber o benefício.

De acordo com dados divulgados pela Dataprev em 5 de maio, somando o público dos que se inscreveram pelo aplicativo ou site com os do Bolsa Família e do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), 97 milhões de cadastros passaram por análise de elegibilidade e foram homologados pelo Ministério da Cidadania.

O calendário para saques da segunda parcela é diferente do calendário do crédito nas contas digitais e tem início em 30 de maio (um sábado), para os nascidos em janeiro. No dia 1º de junho, os saques serão permitidos para quem nasceu em fevereiro, seguindo nessa ordem até 13 de junho para os nascidos em dezembro. Ressaltando que no dia 7 de junho (domingo) não há saques.

A renda básica emergencial, como também é conhecido o auxílio emergencial, foi uma proposta costurada entre o Congresso Nacional e o governo federal para conceder, pelo período inicial de três meses, o valor de R$ 600 a profissionais informais, desempregados, MEI (microempreendedores individuais), pessoas de baixa renda, mães solo, entre outras categorias.

Veja as datas divulgadas pelo Ministério:

*Com informações da Agência Brasil

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