Sociedade
Angela Davis, ícone do feminismo negro, vem ao Brasil em outubro
A filósofa e escritora norte-americana participa de eventos e debates em São Paulo e Rio de Janeiro

Ícone do feminismo negro, a filósofa e ativista Angela Davis virá em outubro ao Brasil para participar de palestras, cursos e do lançamento do livro “Uma autobiografia”, lançado em 2019. A escritora passará por São Paulo e Rio de Janeiro.
Na capital paulista, primeira parada da norte-americana, Angela encerra a conferência “A liberdade é uma luta constante”, do Seminário Internacional “Democracia em Colapso?”, promovido pela editora Boitempo e pelo Sesc São Paulo. O evento acontece no dia 19 de outubro.
Angela Davis ainda fará uma conferência no Auditório Ibirapuera no dia 21 de outubro e encerra sua passagem pelo País no dia 23 de outubro, no Rio de Janeiro, onde apresentará conferência e receberá a Medalha Tiradentes, concedida pela Alerj.
Uma história de luta
Mulher, negra, feminista, marxista, intelectual, ativista. No início dos anos 1970, Angela Davis era tudo que o establishment estadunidense mais temia. Com firmeza, enfrentou uma dura e insidiosa perseguição: chegou a ser incluída na lista das pessoas mais procuradas pelo FBI.
Aos 28 anos, escreveu esta poderosa autobiografia que a Boitempo publica pela primeira vez no Brasil, para narrar sua vida desde a infância até o ingresso na carreira universitária e o engajamento contra as opressões de raça, gênero e classe. Mais que um relato da juventude de um ícone da história contemporânea, este livro entrelaça lutas sociais e a trajetória individual para provocar uma reflexão sobre o caráter estruturalmente violento do sistema carcerário, do machismo e do racismo, em libelo pelo direito à dignidade e à emancipação.
Autora de vários livros, sua obra é marcada por um pensamento que visa romper com as assimetrias sociais. Dela, a Boitempo publicou “Mulheres, raça e classe” (2016), “Mulheres, cultura e política” (2017), “A liberdade é uma luta constante” (2018) e “Uma autobiografia” (2019). O número 30 da revista semestral da Boitempo, a Margem Esquerda, traz também um artigo de Angela Davis sobre os legados de Herbert Marcuse, seu orientador.
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