Sociedade

Alemanha volta a ser Alemanha e faz 4ª semifinal seguida

O time deixa de lado o jogo de toque de bola das primeiras partidas e mostra eficiência para vencer a França no Maracanã. Por Luiz Augusto Lima

Alemanha volta a ser Alemanha e faz 4ª semifinal seguida
Alemanha volta a ser Alemanha e faz 4ª semifinal seguida
O zagueiro Hummels celebra o gol contra a França, que deu a vaga à Alemanha na semifinal
Apoie Siga-nos no

Com um jogo costurado na sua medida, e favorecida pelo gol relativamente precoce de Hummels, a Alemanha chega à sua quarta semifinal consecutiva em Copas do Mundo.

Se o jogo foi morno no Maracanã, a vitória por 1 a 0 sobre a França pode ser vista com euforia pelos alemães. Finalmente neste Mundial, a Alemanha voltou a ser Alemanha. Isso quer dizer que o time de Joachim Löw está mais preparado do que nunca para buscar o tetra.

O bonito toque de bola herdado do Bayern de Munique do técnico Pep Guardiola foi guardado na gaveta da cômoda. E Löw retirou do armário a obediência tática, a frieza e o controle típicos dos germânicos.

A França nada pôde fazer. O voluntarioso Pogba ficou perdido, deixando Benzema solitário lá na frente (o bom atacante merecia melhor sorte nesta Copa). Vale destacar também o baixinho Valbuena, que tentava em vão acertar um cruzamento venenoso.

Mas o resto dos “Bleus” foi de uma passividade capaz de deixar corada toda a pequena aldeia de Asterix e Obelix, que não se entregava nunca.

Que os céus ajudem o adversário da Alemanha na semifinal da próxima terça-feira, às 17h, no Mineirão. Não será nada fácil.

*Luiz Augusto Lima é integrante do blog Esporte Fino, parceiro de CartaCapital

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo