Sociedade

Alckmin diz que operação policial será mantida

Governador de SP visitou região na madrugada de sábado, avaliou ação policial como positiva e disse que famílias agora podem voltar a passar pelas ruas

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Por Marli Morreira*

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse neste sábado 14, em um evento no Hospital Heliópolis, que a polícia será mantida na operação da região da Cracolândia, onde há grande concentração de usuários de crack e outras drogas, moradores de rua e traficantes.

Na capital paulista, os dependentes e outras pessoas ligadas ao consumo de drogas dividem-se em ruas próximas do centro da cidade, nos bairros de Santa Cecília, Luz e Campos Elíseos.

Na madrugada de sábado, Alckmin passou pelas ruas da Cracolândia, que continuam com a forte presença policial, cuja missão é coibir o uso de drogas e a ação dos traficantes. O governador não desceu do carro e nem deu declarações no local.

Já mais tarde, na visita ao hospital, ele avaliou a presença policial na região como positiva e disse que o reforço da segurança no local está permitindo que as famílias possam voltar a passar pelas ruas.

Segundo o governador, 80 dependentes químicos manifestaram o interesse em tratar-se. “Isso significa uma média de sete internações por dia”, destacou.

Alckmin disse ainda que, paralelamente ao trabalho social, a polícia tem desmontado laboratórios de refino de drogas, tendo apreendido, nos últimos dias, 16 mil pedras de crack.

Trabalho social

A Defensoria Pública de São Paulo anunciou na sexta-feira 13 que vai se engajar no trabalho social feito na Cracolândia, por meio de uma ação coordenada com outros órgãos. A partir de segunda-feira 16, psicólogos e assistentes sociais do órgão estarão na região para ajudar no encaminhamento dos dependentes químicos à rede pública de saúde.

Segundo o órgão, a iniciativa “é sensível à necessidade de enfrentar esse complexo e grave problema social”. A ação será coordenada com os outras entidades públicos que atuam no local, “visando a soluções conjuntas”.

Os defensores acreditam que sua presença é fundamental em um local de alta vulnerabilidade social para garantir o respeito aos direitos das pessoas quem enfrentam o vício.

Em nota, a Defensoria disse ainda que o acompanhamento da Operação Cracolândia tem se dado “no estrito cumprimento de sua missão institucional” e que o órgão tem prestado atendimento jurídico às pessoas carentes, orientado sobre direitos.

*Publicado originalmente em Agência Brasil.

Por Marli Morreira*

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse neste sábado 14, em um evento no Hospital Heliópolis, que a polícia será mantida na operação da região da Cracolândia, onde há grande concentração de usuários de crack e outras drogas, moradores de rua e traficantes.

Na capital paulista, os dependentes e outras pessoas ligadas ao consumo de drogas dividem-se em ruas próximas do centro da cidade, nos bairros de Santa Cecília, Luz e Campos Elíseos.

Na madrugada de sábado, Alckmin passou pelas ruas da Cracolândia, que continuam com a forte presença policial, cuja missão é coibir o uso de drogas e a ação dos traficantes. O governador não desceu do carro e nem deu declarações no local.

Já mais tarde, na visita ao hospital, ele avaliou a presença policial na região como positiva e disse que o reforço da segurança no local está permitindo que as famílias possam voltar a passar pelas ruas.

Segundo o governador, 80 dependentes químicos manifestaram o interesse em tratar-se. “Isso significa uma média de sete internações por dia”, destacou.

Alckmin disse ainda que, paralelamente ao trabalho social, a polícia tem desmontado laboratórios de refino de drogas, tendo apreendido, nos últimos dias, 16 mil pedras de crack.

Trabalho social

A Defensoria Pública de São Paulo anunciou na sexta-feira 13 que vai se engajar no trabalho social feito na Cracolândia, por meio de uma ação coordenada com outros órgãos. A partir de segunda-feira 16, psicólogos e assistentes sociais do órgão estarão na região para ajudar no encaminhamento dos dependentes químicos à rede pública de saúde.

Segundo o órgão, a iniciativa “é sensível à necessidade de enfrentar esse complexo e grave problema social”. A ação será coordenada com os outras entidades públicos que atuam no local, “visando a soluções conjuntas”.

Os defensores acreditam que sua presença é fundamental em um local de alta vulnerabilidade social para garantir o respeito aos direitos das pessoas quem enfrentam o vício.

Em nota, a Defensoria disse ainda que o acompanhamento da Operação Cracolândia tem se dado “no estrito cumprimento de sua missão institucional” e que o órgão tem prestado atendimento jurídico às pessoas carentes, orientado sobre direitos.

*Publicado originalmente em Agência Brasil.

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