Adolescente que planejava atentado em escola do Rio é internado provisoriamente

Intenção do jovem era atacar colegas no dia 20 de abril, quando o massacre de Columbine completa 24 anos

Proprietários de armas também poderão ser submetidos aos testes a qualquer tempo e sem aviso prévio. Imagem: Arquivo/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

Um adolescente que planejava um atentado contra uma escola do Rio de Janeiro teve a internação provisória determinada pela Justiça na semana passada. O caso, porém, só veio à tona nesta terça-feira 28 com informações obtidas pelo jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, o jovem planejava atirar contra colegas de escola no Rio de Janeiro no dia 20 de abril, data em que o massacre de Columbine, nos Estados Unidos, completa 24 anos. O nome do colégio que era alvo do adolescente não foi revelado.

A determinação para internação partiu da juíza Vanessa Cavalieri, da Vara da Infância e Juventude do Rio, após a descoberta de um vídeo produzido e publicado pelo garoto em uma rede social. Na gravação, ele mostrava armas e revelava suas intenções.

O jovem foi localizado pela Polícia Federal com o auxílio da Interpol. A investigação partiu após alerta do Google, que identificou os riscos do ataque pelo vídeo publicado no Youtube.

A determinação da juíza também inclui operação de busca e apreensão nos endereços ligados ao adolescente. A intenção, neste caso, é recolher equipamentos eletrônicos que eram do suspeito. A quebra de sigilo dos dados e das comunicações do jovem também foi determinada.

O plano do atentado na escola do Rio de Janeiro reforça os alertas contra a escalada na violência em escolas brasileiras. Nesta segunda-feira, um adolescente de 13 anos matou uma professora a facadas. Ele ainda feriu outro colega de sala e mais três professoras. O caso aconteceu na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo. O autor do atentado foi contido, prestou depoimento na delegacia e está na Fundação Casa.


Assim como no caso fluminense, o atentado em SP teve como base um ataque anterior. Nas redes sociais, o autor das facadas fazia referências ao atentado em uma escola de Suzano, quando 8 pessoas foram mortas a tiros em uma escola. Seus perfis, inclusive, levavam o sobrenome do autor daquele atentado.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.